Blog do Birner

Efeito suspensivo para o Grêmio beneficia o STJD e o futebol
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De Vitor Birner

Era óbvio que o STJD daria o efeito suspensivo para o Grêmio jogar a final da Copa do Brasil onde quer. Seria patético impedir a agremiação de fazer isso apenas porque a filha do treinador entrou no gramado para comemorar a classificação.

No país especialista em criar as dificuldades para negociar as facilidades, a burocracia sobrepõe a construção da harmonia coletiva. A votação favorável ao parecer do relator Otacílio Soares de Araújo mostrou que para os poderosos a interpretação das letras no papel sobrepôs o que houve após a semifinal.

Os auditores, menos o presidente Sergio Martinez da da 3ª Comissão Disciplinar, em princípio acharam equivocado o gesto de alegria.

Nem a disciplinadora Uefa é tão rigorosa.

Houve jogador islandês festejando, com quem ama no colo,  dentro do gramado, resultado positivos na Eurocopa.

Ninguém foi suspenso porque emoções simples e plenas de generosidade como as citadas são construtivas no esporte que tentam plastificar; se quisesse restringir a espontaneidade, teria sido equívoco burocrático formalizador em detrimento da alegria, contra a alma do futebol.

Os auditores necessitam compreender algo que fica muito acima do CBJD e dos cargos para os quais foram indicados; episódios desprovidos de riscos aos protagonistas e cheios de felicidade são positivos. A invasão é proibida para que o órgão tenha como sancionar quem o fez para vandalizar, roubar ou algo nessa linha.

 

Todos creio, têm a sabedoria para entenderem, e basta que prefiram ser mortais para fazerem o simples em questões similares. O Código que serve de referência para decidirem deve facilitar e fortalecer a sobrevivência do futebol.

Mantive o post no âmbito da ética e essência da legislação esportiva, pois acho improvável que os auditores quisessem os holofotes tomando decisões consideradas patéticas pela maioria absoluta dos torcedores de qualquer agremiação.

 


Tite é goleado ao tentar driblar cultura do egoísmo; atletas têm méritos
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De Vitor Birner

Coletivo e talento

Tite é o melhor treinador no país. Essa obviedade a maioria sabe e reconhece.

Ganhou os jogos à frente da seleção, quase todos com apresentações consistentes tanto na criação quanto na marcação. O time oscilou diante do Peru, em alguns momentos, ao fechar as brechas pelos lados e diante da Venezuela foi menos inspirado com a bola. .

'Coincidentemente', naquela partida o Neymar, suspenso, foi a ausência e o time caiu de rendimento na construção dos lances de gol.

Parte da opinião pública fabricante de clichês rapidamente arrumou o argumento.

O declínio do sistema de criação foi consequência do gramado, que classificou como ''pasto''.

Humildade que faz Tite brilhar 

A velha cultura do individualismo continua impregnada no país. É tão arraigada que conseguiram enfiar o culto ao egoísmo, o maniqueísmo sistêmico de procura por heróis e vilões,  dentro do discurso favorável à construção coletiva.

O técnico chamado de 'retranqueiro' em janeiro do ano passado, o que me motivou a escrever o post do link, agora é uma espécie de  'Capitão América' em verde, amarelo, azul e branco.

http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2014/12/11/tite-nao-e-retranqueiro-torcedor-deve-cobrar-da-diretoria-as-contratacoes-para-o-tecnico-jogar-de-maneira-mais-ofensiva/

Ganhou o status de redentor do futebol nacional.

Nas entrevistas, por ser grande conhecedor do esporte, faz o possível para escapar dessa desumanização  contraproducente. Sabe a importância do elenco de qualidade, e o impacto que a ausência do mais habilidoso eventualmente pode gerar.

A 'safra', ao contrário do que essa parte da opinião pública afirmava, é competitiva.

Dunga cometeu equívocos aos montes, Tite sabe, mas faz questão de elogiar o antecessor ao citar as inversões de Renato Augusto e Phillippe Coutinho no gol, ontem, do Gabriel Jesus.

Manteve silêncio nas gafes de quem sucedeu e as corrigiu ao escalar quase todos os atletas na posições e funções em que atuam nas agremiações. Sabe que o tempo para fazer adaptações e alterar o condicionamento tático é insuficiente antes dos jogos das eliminatórias.

Temperou o arroz com feijão na medida, requintou o prato com o que conhece muito e, rapidamente, achou o sabor capaz de alegrar o torcedor. Tem conseguido porque há jogadores que tocam, driblam, marcam e raciocinam com a qualidade para fazerem o que pretende.

Comigo e contigo na dupla de zaga, ou nas vagas de Neymar e Gabriel Jesus, ou na de quaisquer outros do elenco, seria impossível.

É treinador, tem sabedoria acima da média dos colegas no país, transpira muito para atingir as metas e nem cogita ser milagreiro.

Por isso, quando os louros dos resultados positivos são direcionados quase integralmente a si, faz questão de distribuir méritos com a comissão técnica que prepara o elenco, e com os atletas que transformaram em prática e êxito o que foi idealizado e treinado antes dos jogos.

Quem conhece e ama o esporte, imagino, nunca acreditou que a 'safra' era ruim e nem enxerga o técnico tal qual colega de David Cooperfield ou de alguém que transforma lixo em ouro.

Valoriza muito o que Tite faz, admira, aprende algo e distribui com os jogadores a fase positiva do manto sagrado outrora mais admirado no futebol.

E quando houver oscilações, saberá que são parte da construção coletiva e há o treinador capaz à frente do elenco.

O serviço de atendimento ao consumidor

Nem adianta reclamarem com o blogueiro. O SAC é o próprio técnico que em todas as entrevistas distribui méritos para quem praticou o que preparou.


Brasil ganhou jogo em que o sistema de marcação de Tite mais oscilou
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De Vitor Birner

Peru 0x2 Brasil 

Na meia dúzia de jogos da seleção com Tite, diante do Peru o sistema de marcação teve a atuação menos consistente.

Miranda fez pênalti em Cueva aos 5 minutos, ignorado por quem deveria cumprir as regras; logo em seguida o meia tabelou com Carrizo e o atacante do Benfica, em frente do Alisson, finalizou na trave.

Depois o Brasil acertou a transição de bola, permaneceu mais no campo de frente e diminuiu a intensidade inicial dos oponentes. apesar de ainda oferecer algumas brechas pelos lados e cometer dois equívocos em cruzamentos, incluindo o de Alisson ao rebater em cima do oponente e ter sorte.

Oscilações são normais no atual estágio de preparação do time.

Méritos e gols

Detalhei os equívocos do time que foi superior aos peruanos em quantidade de lances de gol, frequência no campo de frente e permanência com a bola.

Após as instruções do treinador enquanto os atletas descansaram, ditou o ritmo, Neymar acertou a trave e aconteceram as comemorações de Renato Augusto e Gabriel Jesus.

O do centroavante inaugurou o resultado positivo em Lima.

Foi fruto da força coletiva.

As inversões dos jogadores no sistema de criação confundiram os andinos.  Renato Augusto foi para a direita, Philippe Coutinho à meia, Daniel Alves correu por dentro no 'corredor' que ambos abriram, e havia cinco jogadores líderes das eliminatórias na área quando a bola sobrou para Gabriel Jesus finalizar com categoria e festejar.

O Peru mantinha as linhas adiantadas para impedir a transição do favorito enquanto ninguém havia feito gol, e foi mais ousado após ficar atrás. As brechas para o time de Tite ampliar nos s contra-ataques aumentaram.

Gabriel Jesus fez a assistência e o atleta mais inteligente do Brasil na parte tática, antes de chutar, escolheu o canto, raciocinou, e com precisão transformou o planejamento em comemoração.

O Brasil teve mais momentos que os oponentes para fazer gols e provavelmente conseguiria outros em noite inspirada de Neymar.

Gostei da atuação do jogador do Barcelona. Se movimentou como necessário, foi construtivo, mas os lances brilhantes e a técnica muito acima da média dessa vez permaneceram fora do gramado.

O time poderia ganhar com maior margem com mais competente no último toque e nas finalizações de cabeça, pois teve três grandes oportunidades em tais lances. Mereceu o resultado positivo.

Ficha do jogo

Peru – Gallese; Corzo (Adivíncula), Ramos, Rodríguez e Loyola; Victor Yotún, Aquino, Andy Polo (Sánchez) e André Carrillo (Ruidíaz); Cueva e Guerrero
Técnico: Ricardo Gareca

Brasil: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Filipe Luis; Fernandinho; Philippe Coutinho (Douglas Costa), Paulinho, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Jesus (Willian)
Técnico: Tite

Árbitro: Wilmar Roldan (Colômbia) – Auxiliares: Cristian de La Cru e John Leon


São Paulo fará proposta por Felipe Melo: Corinthians e Fla cogitam volante
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De Vitor Birner

O São Paulo quer agregar protagonistas ao elenco, além de manter a maioria dos jogadores.

As prioridades são o centroavante, por quem se disporá a gastar, e reforçar o o meio de campo.

O dirigente que toma decisões e conhece profundamente o departamento de futebol afirmou que o clube tentará contratar o veterano: ''Ainda não fizemos a proposta, mas pretendemos. Faz parte dos planos''.

A Internazionalle tem contrato com o atleta de 33 anos até o final de junho.

Isso facilita a transferência para qualquer clube.  Em 30 de dezembro poderá assinar outro documento para sair no encerramento do vínculo atual. Se os italianos quiserem ganhar alguns euros, esse é o prazo

Certamente Felipe Melo terá mais ofertas. O Corinthians cogita entrar na disputa e necessita saber quanto poderá gastar. O Flamengo, com mais grana que ambos os paulistas para investir em reforços e garantido no mínimo na pré-Libertadores, aguarda definição de orçamento e prioridades do elenco para insistir na contratação do volante.

Citei apenas agremiações do mercado interno que consegui apurar. Talvez haja mais, além de chinesas, árabes e outras estrangeiras dispostas e negociarem com o atleta que, antes de tudo, necessita decidir se quer jogar no país.

O São Paulo e o Flamengo tem o apreço do volante, que realizará o sonho de parente por quem é muito apegado se for à agremiação do Morumbi.


Justiça referenda parecer dos sócios e São Paulo pode votar novo estatuto
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De Vitor Birner

O São Paulo vive momento muito importante para o clube, pois pode aprovar o estatuto que será considerado o mais moderno dos grandes clubes de futebol no país.

O atual ou é o mais obsoleto, ou dos mais antiquados, porque força os gestores a tomarem decisões políticas ao invés de técnicas na formação de diretorias e administração, por exemplo, do futebol.

Em agosto, a diretoria convocou assembléia de associados para ratificação do estatuto vigente, formulado em 2003 e aprovado na época no conselho deliberativo, mas posteriormente impugnado em duas instâncias da Justiça por desprezar a exigência do Novo Código Cível de os sócios referendarem.

O conselheiro vitalício Francisco de Assis Vasconcellos Pereira foi quem entrou com a ação questionando e ganhou em todas as instâncias.

Repetiu a iniciativa para invalidar a última assembléia de associados, mas a Juíza Rosana Moreno Santiso do TJ-SP indeferiu.

No parecer, a magistrada afirma que a maioria dos associados aprovou o estatuto vigente e a apresentação do novo. Referendou a assembléia porque foram cumpridos os procedimentos determinados pelo atual Código Civil.

Se concordasse com os questionamentos da ação de José Francisco de Assis Vasconcellos Pereira, o presidente, todos os diretores, além de conselheiros eleitos e os que se tornaram vitalícios nos últimos 12 anos seriam destituídos, e haveria a indicação do interventor para gerir o clube.

Pediriam para a magistrada indicar José Eduardo Mesquita Pimenta para o cargo provisório, enquanto a Ministra Rosa Weber do STF faz a apreciação e o parecer do antigo litígio.

O novo estatuto será avaliado quarta-feira pelo conselho deliberativo. Se aprovado, haverá a votação dos sócios na primeira semana de dezembro  Isso pode tornar secundárias todas as outras ações, pois terão sido cumpridas todas as normas para qualquer associação como a do Morumbi alterar a legislação interna..

A única hipótese contrária seria anular o precedimento porque a iniciativa teve participações de eleitos antes dos sócios referendarem o estatuto que hoje rege a agremiação.

É improvável porque a construção e aprovação do novo seguirá o que as determinações do Código Civil.

Eis a ação para quem quiser os detalhes da decisão.

 


Entenda por que os políticos do Corinthians estão contra Roberto de Andrade
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De Vitor Birner

Alguns conselheiros do clube tentam reunir assinaturas para entrarem com pedido de abertura de votação do impeachment de Roberto de Andrade. Alegam que o presidente assinou, dois dias antes de ser eleito, o aditivo contratual estendendo prazo para a Odebrecht encerrar as obras na Arena em Itaquera.

Se a falsidade ideológica realmente houve, tecnicamente podem ter embasamento para a iniciativa. A transformação da ideia em algo concreto dependerá de conjunturas internas e negociações dos cartolas.

Na política e no futebol, a leitura mais ampla do que sugerem os argumentos apresentados pelos protagonistas é primordial para quem pretende entender os porquês de questionarem.

É um jogo disputado além dos gramados.

A insatisfação com a gestão é grande em vários setores da instituição, mas duvido, por exemplo, que se o Alvinegro mantivesse elenco forte e dinheiro para investir no futebol haveria tal iniciativa. A cultura do país privilegia os resultados acima da ética.

A fragmentação política

Andrés Sanchez, principal cabo eleitoral na eleição de Roberto Andrade, perdeu força do Parque São Jorge e neste momento faz parte de uma oposição ainda indefinida.

Paulo Garcia provavelmente seria candidato contra a situação, se o pleito fosse realizado em breve, e teria apoio do deputado. Como o mandato é de três anos e o atual presidente foi eleito em fevereiro retrasado, qualquer articulação atual pode ser alterada com negociações nos bastidores e conquistas de torneios.

Além das duas chapas, haveria a possibilidade doutra, encabeçada por Fernando Alba, incomodado com ambos os lados.

A única convicção é que atualmente a quantidade de cartolas contrários à gestão de Roberto de Andrade é grande.

Recusaram a diretoria mais forte

Após Eduardo Ferreira, orientado por Andrés Sanchez, sair do almejado cargo de diretor de futebol, Roberto de Andrade teve dificuldade para achar quem topasse substituir quem renunciou.

Sergio Janikian, que ocupou a função por alguns meses, Duílio Monteiro Alves, adjunto do próprio Roberto Andrade na diretoria de futebol da gestão anterior, Nei Nujud, que ocupou o cargo quando Oswaldo de Oliveira ganhou o Mundial do Rio de Janeiro desdenharam dos convites do mandatário. e; Fernando Alba, ex-diretor da base na gestão de Mario Gobbi, preferiu negar ser adjunto na do futebol.

Todos apoiaram o presidente na última eleição.  Seriam, em tese, candidatos aos cargos.

O racha político é grande.

Apenas Flávio Adauto, obsoleto e incapaz de acordo com a avaliação de alguns cartolas da agremiação, que exerceu tal função quando Dualib foi presidente do Alvinegro, aceitou a empreitada. A escolha tem sido muito criticada no Parque São Jorge.

Extrapola questões financeiras e esportivas

Os incomodados, nos bastidores, afirmam que o presidente é centralizador. Tomou decisões e nem as colocou em pauta para serem debatidas com os pares da diretoria.

Alegam que algumas foram anunciadas antes de os mesmos saberem. O próprio Eduardo Ferreira falou que sequer sabia da negociação para contratar o o Osvaldo de Oliveira.  As reclamações são muitas, sejam na gestão do clube ou na do futebol.

Reclamam que Roberto de Andrade é ausente da parte social e da presidência dentro da área física do Parque São Jorge. Citam que despacha da empresa que é proprietário e deveria fazer do clube, além de não comparecer aos eventos da instituição, como o carnaval fora de época e jantar de aniversário do Alvinegro.

As multas e o elenco

Argumentam que o desmanche do elenco tem parte de responsabilidade do Roberto de Andrade, pois foi diretor de futebol e poderia elevar os valores das multas rescisórias.

De quebra, questionam a contratação de Alexandre Pato, avaliado pelo próprio presidente como péssimo negócio.

 


Palmeiras ganha mais na raça que com técnica e mantém as mãos na troféu
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De Vitor Birner

Palmeiras 1×0 Internacional

As agremiações foram ao gramado muito determinadas. As necessidades distintas fizeram ambas mostrarem grande empenho.

A qualidade técnica, tal qual na maioria dos jogos do torneio, é impossível de ser aplaudida. Mesmo assim, o andamento com raras oportunidades garantiu emoções e grande atenção tanto dos torcedores favoritos à conquista quanto dos que almejam continuar na elite do futebol.

Nesse momento, resultados positivos garantem a plena felicidade no futebol. O Inter finalizou mais e Danilo Fernandes conseguiu as duas únicas intervenções difíceis no jogo. Nada podia fazer no gol de Cleiton Xavier.

O Alviverde mantém as mãos na taça e aguarda o aval da matemática para comemorar o êxito no torneio de pontos corridos.

Formações e propostas

Cuca escolheu Cleyton Xavier para a vaga do suspenso Moisés. O veterano atuou por dentro da linha que teve Roger Guedes e Dudu pelos lados.

Na dupla de volantes, o Thiago Santos priorizou a marcação e Tchê Tchê, além de participar da saída de bola, sempre que possível foi à frente. Necessitava fortalecer a criação e permitir aos colegas mais adiantados avançarem como pontas ou entrarem na área para tirarem a sobra da zaga com o centroavante Gabriel Jesus.

Jean foi colocado na lateral direita, e Zé Roberto na outra. No Allianz Parque, o Alviverde tinha que tomar a iniciativa de tentar o gol.

Celso Roth sabia que o oponente era o favorito e manteve o pragmatismo.

Tentou montar sistema de marcação consistente, investir em contra-ataque, cruzamentos, na tal da proposta de 'jogar por uma bola', e assim tentar ganhar.

Willian, na direita do trio de criação, foi encarregado de fazer a parede diante do Ceará, onde atuou Dudu e o Gabriel Jesus em regra se mexe para confundir o sistema de marcação.

Alex fez igual do lado oposto em frente ao Gefferson, Anderson nessa linha, por dentro, ficou adiantado para os lances de velocidade e deveria acompanhar Tchê Tchê, quando o volante apoiasse.

Aylon foi o centroavante.

O andamento e o gol legítimo

Os times investiram em lançamentos de trás para frente, pelo alto. e em chuveirinhos na área. O time de Roth conseguiu neutralizar o meio de campo do favorito.

O lance que fez a torcida no Allianz Parque comemorar foi assim. Mina disputou por cima com Paulão, tocou de cabeça na bola e o responsável por cumprir as regras observou a mesma raspar muito de leve no braço do zagueiro antes de sair à linha de fundo.

No escanteio cobrado por Dudu, o Thiago Santos ganhou de cabeça e a bola sobrou para Cleiton Xavier, em posição inquestionavelmente precisa, finalizar e festejar.

O jogo seguiu truncado e disputado muito mais na base da força que na técnica.

Os goleiros apenas observaram o que faziam os colegas. Jaílson tomou o susto na cobrança de falta de Alex, mas sequer foi necessária a intervenção.  A única que fez foi muito fácil, após Anderson finalizar no meio.

Danilo Fernandes, que nada havia realizado porque o sistema de criação do Alviverde era inoperante, foi exigido uma vez nos acréscimos e brilhou.

Tal qual no gol, Dudu cobrou escanteio, mas nesse foi o zagueiro Vitor Hugo quem cabeceou; com muito reflexo, o goleiro fez a difícil intervenção.

As alterações e as oportunidades

Os treinadores mexeram nos times. Roger Guedes, machucado, saiu e Alecsandro entrou.

Gabriel Jesus foi para a direita e o centroavante ocupou a área. O jogo tinha cruzamentos e chuveirinhos, o Alviverde, pelo alto, tivera as únicas finalizações e o Cuca aumentou a estatura do time no gramado.

Celso Roth, após as orientações e descanso dos atletas, colocou Eduardo Sasha na vaga de Ceará, e recuou Willian para a lateral-direita.

O meia Anderson em lance de contra-ataque teve a oportunidade para igualar e finalizou por cima do gol.

Cuca teve que fazer mais uma alteração. Cleyton Xavier sentiu o ombro, Fabiano entrou e Jean foi atuar como  volante. A ideia era fortalecer o sistema de marcação no meio de campo, principalmente pelos lados porque a entrada de Sasha aumentou a a qualidade do oponente que investiu em cruzamentos.

Celso Roth, por opção, alterou o Inter com o atacante Diego na vaga do centroavante Aylon.

Depois trocou o Alex por Valdívia. O veterano saiu irritado com o treinador, que preferiu otimizar a movimentação pelos lados, marcação na frente e dribles, em detrimento da experiência do jogador que podia achar a assistência ou o gol na finalização de fora da área.

Diego finalizou de fora da área e a bola quase foi em direção do gol.

Thiago Santos saiu e o Gabriel entrou para exercer a mesma função de volante na última alteração do jogo.

No final, quase o Alviverde ampliou.

Gabriel Jesus, na área e em frente ao Danilo Fernandes, tocou no canto tal qual necessário, e o que entra no gramado com luvas desviou. A bola tocou na trave e Tchê Tchê no rebote tentou o cruzamento, mas o goleiro conseguiu intervir.

O Inter investiu nos cruzamentos e no abafa, mas o sistema de marcação do Alviverde ganhou os lances por cima que garantiram o resultado positivo.

Ficha do jogo

Palmeiras – Jailson; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Gabriel) e Tchê Tchê; , Róger Guedes (Alecsandro), Cleiton Xavier (Fabiano) e Dudu; Gabriel Jesus
Treinador: Cuca

Internacional – Danilo Fernandes; Ceará (Eduardo Sasha), Paulão, Ernando e Geferson; Anselmo e Rodrigo Dourado; William, Anderson e Alex (Valdívia); Aylon (Diego)
Treinador: Celso Roth

Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (PE) – Assistentes: Clovis Amaral da Silva e Cleberson do Nascimento Leite

 


São Paulo atropela e festeja; a decadência do Corinthians impressiona
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De Vitor Birner

São Paulo 4×0 Corinthians

Vareio, baile, atropelo e goleada são algumas das palavras do dialeto do futebol que podem explicar o que houve no Morumbi.

A torcida adquiriu mais de 53 mil ingressos e comemorou o baile coordenado por Cueva, autor do gol de pênalti e assistências nos de David Neres, Chaves e Luiz Araújo.

O peruano desmontou o esburacado meio de campo do Alvinegro. Ao lado de Thiago Mendes, tomou conta do setor.  Chavez sobrou contra Vilson. Com mais capricho nas finalizações o centroavante 'hermano' teria comemorado outras duas vezes.

O único momento em que o Alvinegro conseguiu algo foi nos dez últimos minutos do primeiro tempo.

Teve uma oportunidade com Romero, de cabeça, e mais nada. Depois dos times descansarem e escutarem a orientação dos treinadores, o atual campeão do torneio foi anulado pela agremiação de de Ricardo Gomes e poderia ter sido humilhado com mais gols.

Transição e velocidade

O São Paulo impediu o Alvinegro de frequentar o campo de frente. O treinador posicionou o sistema de marcação quase na área de Cássio e o oponente fez vã tentativa de ultrapassar o bloqueio.

David Neres com atuação consistente e elogiável na direita, Kelvin do outro lado, Cueva por dentro e o centroavante Chavez, que sempre mostra muita raça, iniciaram essas tentativas de retomarem a  bola e foram fundamentais para o time se impor com facilidade.

Thiago Mendes, na dupla de volantes com João Schmidt, participou mais que o colega da proposta de impedir a transição do Alvinegro. Apoiou constantemente e fortaleceu o sistema de criação ao obrigar o Corinthians a dividir atenção em vez de se concentrar na tentativa de brecar o peruano.

O São Paulo anulou a transição do Corinthians à frente e foi veloz ao chegar na área pelo meio com Cueva e Thiago Mendes e nos lados onde Buffarini e Mena apoiaram.

Corinthians inoperante e com problemas

Apesar de mais bem classificado, o elenco do Alvinegro é tecnicamente menos capaz que o da agremiação do Morumbi

A goleada foi desproporcional ao que ambos podem produzir, e merecida pela força coletiva e empenho que mostraram no gramado. Alguns atletas do Corinthians tinham que ser mais intensos.

Deram impressão que era apenas outro jogo rotineiro de uma agremiação que nada ambiciona,  ao invés do que valia pontos para tentarem a classificação à Libertadores e o clássico capaz de alterar o humor dos torcedores. Além disso, Oswaldo de Oliveira se equivocou na escolha do time.

O 4-1-4-1.foi uma peneira.

Willian, em frente ao quarteto dos zagueiros e laterais, contraproducente na saída de bola, em nenhum momento achou o Cueva no gramado.

Ficou sobrecarregado porque Rodriguinho e Giovanni Augusto, por dentro do quarteto no meio de campo, foram incapazes de marcar o peruano e Thiago Mendes como necessário. Deveriam resolver ou minimizar o problema no toque para o time conseguir a transição ao campo de ataque e nada produziram.

O treinador tentou solucionar trazendo Guilherme para o meio do quarteto, abrindo Giovanni Augusto e adiantando Romero como centroavante, depois trocou Marquinhos Gabriel por Rildo, tudo ineficaz, pois foi mantida a dinâmica de jogo muito favorável à agremiação do Morumbi.

Apenas quando o Camacho entrou e Guilherme saiu o sistema de marcação deixou menos brechas.

O placar era 3×0 naquele momento.

O São Paulo fez o quarto no contra-ataque com cinco atletas diante do três oponentes, e fechou a goleada muito comemorada pelos torcedores. Deve aumentar a crise no Corinthians, que somou a metade dos pontos ganhos pelo Botafogo no returno do torneio.

Grande e abrupta queda de rendimento  

O Alvinegro tomou 23 gols gols, fez 16, ganhou quatro jogos, empatou a mesma quantidade e perdeu 7 nesse turno. Apenas Santa Cruz, Figueirense, América e Vitória têm campanhas inferiores. Os mineiros e os soteropolitanos atuam hoje e podem 'ultrapassar' a agremiação com orçamento gigante e habituada a frequentar os postos mais altos na tabela de classificação.

Lance polêmico e cartão no bolso

Kelvin aguardou o toque de Fagner para cair dentro da área. Foi o pênalti nacional. Deveria ser considerado lance normal e mandar seguir, mas o critério no país determina que seja marcado.

A permanência do Rodriguinho no gramado foi caricata. Chutou Cueva, merecia a exclusão e tomou o amarelo.

Em seguida acertou o Wesley, de propósito, com a bola fora do gramado,  e o responsável pelo cumprimento das regras preferiu contemporizar.

Os realistas e a festa

Assim que encerrado o jogo, o elenco do São Paulo comemorou no gramado. A felicidade dos atletas com a atuação do time foi nítida, pois exatamente no clássico com estádio quase pleno fizeram o maior placar da agremiação nessa edição do torneio de pontos corridos.

No Alvinegro, Cássio e Fagner, remanescentes do time ganhador, afirmaram que o resultado explicou o que houve no gramado. Devem ter ficado tão aliviados quanto incomodados com o término, pois tomaram a goleada e sabem que poderia ter sido maior.

Ficha do jogo

São Paulo – Denis; Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; João Schmidt e Thiago Mendes; David Neres (Wesley), Cueva e Kelvin (Luiz Araújo); Chávez (Pedro)
Treinador: Ricardo Gomes

Corinthians – Cássio, Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel (Guilherme Arana); Willians; Romero, Rodriguinho, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel (Rildo); Guilherme (Camacho)
Treinador: Oswaldo de Oliveira

Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva – Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Nadine Schramm Camara Bastos


Respeite o Gabriel Jesus
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De Vitor Birner

O Palmeiras, apesar de manter a liderança e de ter uma das mãos no troféu de campeão, caiu de rendimento nas últimas rodadas, tal qual aconteceu com o Flamengo.

A quantidade das oportunidades que o time criou com a bola no chão, as que chegaram para Dudu e Gabriel Jesus finalizarem diante do goleiro e com o pé, diminuíram.

O atleta negociado ao City fez maratona de jogos, é novo, o que aumenta a quantidade das oscilações, e algumas pessoas reclamam.

Especulam sobre falta de empenho porque irá embora após o encerramento do torneio de pontos corridos.

Assisto a todos os jogos do Alviverde e os do Flamengo, são as prioridades jornalísticas, e os comento no Placar Uol, ou no Cartão Verde e Seleção Sportv onde semanalmente participo, ou aqui no blog.

Garanto que o centroavante se esforça tal qual sempre fez no time de cima. Se movimenta pelos lados, 'chama' a bola, participa do sistema de marcação e entra em todas as divididas contra atletas experientes e mais fortes.

A tal da queda de rendimento tem a ver com o que faz o time dentro do gramado, e em alguns momentos com as oscilações normais de quem poderia atuar na Copa São Paulo em janeiro, mas irá à Premier League e talvez à Liga dos Campeões por solicitação de Guardiola, após os 32 milhões de euros pagos pela agremiação britânica.

É simples; na seleção Gabriel Jesus jogou melhor porque o time orientado pelo Tite mostrou mais futebol que o Alviverde.


Sobrou emoção no empate de Atlético e Flamengo; Palmeiras comemora
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birner

De Vitor Birner

Atlético 2×2 Flamengo

O Rubro-Negro mandou no primeiro tempo e fez o gol.  O time conseguiu ser consistente na marcação adiantada e ditou o ritmo do jogo.

Depois Marcelo Oliveira trocou o devaneio de escalar o quarteto mais talentoso pela raça e intensidade do Luan, a força coletiva aumentou, a frequência no campo foi maior, mas creditar a isso a virada seria inventar méritos.

O treinador, em seguida, lotou a equipe de atletas com características ofensivas e ofereceu as brechas para o oponente ampliar o resultado. Investiu no 'bumba meu boi' desprovido de tática e planejamento

Zé Ricardo deveria reforçar a marcação no meio de campo e a entrada de Alan Santos foi ineficaz.

O Atlético martelou e Robinho, de pênalti, igualou. Nos últimos minutos, o veterano fez a assistência e Lucas Pratto o gol.

Quase em seguida o Guerrero empatou. Se considerarmos que cada agremiação ditou o ritmo em metade do jogo e teve muitas oportunidades, e que nos lances mais difíceis tais quais o impedimento do Fred  e o pênalti, as regras foram cumpridas, o resultado afirma o que houve no gramado.

Teve muita emoção no clássico, as torcidas e os elencos ficaram incomodados, necessitavam ganhar, a conquista do torneio agora é ainda mais improvável, e apenas o Alviverde tem o quê comemorar.

Utopista x Pragmático

As escalações mostraram as propostas dos treinadores. Marcelo de Oliveira tem o elenco com mais atletas que podem resolver jogos com o talento e priorizou tal virtude.

Com Otero, Cazares e Robinho na criação, e Fred adiantado, a preleção deve ter sido embasada na necessidade de ao menos 2 dos 3 do meio de campo recomporem o sistema de marcação.

Recomendou aos laterais apoiarem alternadamente em vez de simultaneamente, e pediu inteligência de Junior Urso para sabe quando ir à frente.  Formou a dupla de volantes Leandro Donizete, que junto dos zagueiros deveriam ser os mais conservadores quando o time tivesse a bola.

Zé Ricardo fez o contrário.

Formou o trio de criação com Gabriel e Fernandinho pelos lados, e Diego por dentro. A ideia foi fortalecer o sistema de marcação e facilitar para os laterais Pará e Jorge, ganhar o meio de campo adiantando todas os jogadores, e investir na velocidade pelas pontas e nos cruzamentos.

Se obtivesse a superioridade no setor central, permaneceria mais com a bola e anularia o proposta do oponente, E se o Atlético acertasse a transição à meia, o Flamengo teria brechas para os mais rápidos criar lances de gol.

Flamengo dita rimo e faz gol

O duelo em que Marcelo de Oliveira queria posse de bola e frequência no campo de frente, e Zé Ricardo intensidade para todas as lacunas serem fechadas após a linha que divide, foi ganho pelo novato.  O quarteto nada agregou e ainda enfraqueceu o inconsistente sistema de marcação que impediu o Atlético de somar mais pontos no torneio de pontos corridos.

Duas finalizações de Fred, uma feita dentro da área e outra na entrada, resumem o que o time criou.

O Flamengo quase anulou a transição de bola do oponente. Além disso, Robinho, Otero e Cazares ficaram devendo tecnicamente.

O Rubro-Negro fez 1×0 e com mais capricho nas finalizações conseguia mais.

Foi muito mais forte na parte coletiva, criou oportunidades em ambos os lados e fez o gol que simboliza a atitude dos atletas no gramado. Erazo tirou de cabeça a bola da área e Marcio Araujo em seguida rebateu para dentro; Guerreiro subiu muito mais que o zagueiro veterano e tocou Diego se jogar no gramado, finalizar e comemorar.

A raça e a intensidade corrigem

O Atlético necessitava mais velocidade pelos lados, muita garra, e acertar a transição ao campo de frente. Marcelo Oliveira orientou os jogadores durante o descanso e trocou Cazares por Luan.

Ganhou força de marcação na frente e intensidade, o time ficou competitivo, apesar da dificuldade para sair de trás tocando a bola após a alteração.

Robinho, aos 11, ficou diante do Muralha e finalizou, o goleiro fechou o ângulo e tocou na bola antes de Jorge afastar  e evitar o empate.

Mais incisivo para ampliar o resultado

O Flamengo, pelos lados, tinha as brechas nas quais, em contra-ataques, podia criar grandes momentos para conseguir o gol.

Zé Ricardo,  aos 12, trocou Gabriel por Emerson Sheik.

Em seguida Diego ganhou na velocidade e cruzou rasteiro. Erazo, ao tentar afastar,  acertou a própria trave.

Vaiaram Marcelo de Oliveira

Dois minutos após o Flamengo quase ampliar, Leandro Donizete saiu e Lucas Pratto entrou.

A torcida, aos gritos de burro, mostrou que discordou do técnico.

A tática 'bumba meu boi', 'tudo ou nada', seja o que Deus quiser lotando o time de atletas com características ofensivas, aumentou o volume do jogo e o time criou as oportunidades para igualar.

Exigiu intervenções de Muralha.

A precisão gerou muita reclamação

Carlos César entrou na área, se equivocou ao finalizar e Fred, na pequena área, fez o gol.

O lance foi invalidado por impedimento. Mesmo acompanhando repetições é complicado ter plena convicção. Por centímetros, acho, os responsáveis pelo cumprimento das regras acertaram.

Após mexer

Zé Ricardo optou por Alan Santos na vaga de Fernandinho para tentar aumentar a posse de bola no meio de campo e ter alguém menos cansado para fortalecer a marcação em frente aos laterais. A alteração foi ineficaz.

A agremiação carioca continuou no campo de trás e perdeu velocidade para aproveitar as avenidas que o oponente ofereceu.

Abafa

Rever, após o cruzamento, fez a gravata em Fred. Exagerou porque deveria ter largado o pescoço antes de a bola chegar ao centroavante.

Robinho, com frieza e qualidade, acertou o pênalti e incendiou a torcida.

Em seguida, Marcelo de Oliveira trocou Otero por Cleyton. O Atlético havia empurrado o Flamengo para trás,  ditava o ritmo de jogo e conseguiu a virada depois de Robinho fazer assistência para Lucas Pratto.

Restavam meia dúzia de minutos para garantir o resultado favorável.

O Flamengo necessitou apenas dois para igualar.  Diego tentou fazer o gol, a bola desviou e sobrou para Guerrero finalizar antes de bater em Gabriel, na trave direita, e entrar no gol.

A sorte

Nos gols que o Flamengo conseguiu houve o desvio no Gabriel. Em ambos o zagueiro fez o necessário.

Secar e sonhar

As agremiações têm possibilidades muito pequenas de conquistarem o torneio, seja qual for o resultado na Vila Belmiro.   Necessitam torcer para o Santos ganhar e a palavra possibilidade ser mantida ao invés de alterada por milagre do futebol.

Ficha do jogo

Atlético – Victor: Carlos César, Erazo, Gabriel e Fábio Santos; Leandro Donizete (Lucas Pratto, aos 18 do 2º) e Júnior Urso; Otero (Clayton, aos 37 do 2º) e Cazares (Luan, no intervalo); Robinho e Fred
Treinador: Marcelo Oliveira

Flamengo – Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo e Willian Arão (Leandro Damião, aos 42 do 2º); Gabriel (Emerson Sheik, aos 14 do 2º), Diego e Fernandinho (Alan Patrick, aos 26 do 2º); Guerrero
Treinador: Zé Ricardo

Árbitro: Braulio da Silva Machado – Assistentes: Neuza Ines Back (FIFA) e Alex dos Santos