Blog do Birner

São Paulo jogou pouco futebol e ganhou; Cruzeiro foi melhor e reclamou
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De Vitor Birner

São Paulo 3×2 Cruzeiro

O treinador alterou a proposta de futebol da agremiação do Morumbi.  O time ganhou o jogo que teve polêmicas e reclamações, com razão, de ambos os lados.

Mano colocou uma escalação alternativa e, mesmo assim, na maior parte do jogo o Cruzeiro conseguiu ditar o ritmo. Apesar de necessitar melhoras, o que almeja a conquista a Copa do Brasil está no estágio de preparação mais avançado que o do clube na região do rebaixamento.

A arbitragem cometeu alguns equívocos e alterou o resultado. Dois redundaram em gols.

O ídolo brilhou    

O Cruzeiro, apesar de Mano Meneses escalar muitos suplentes, foi melhor. Frequentou o campo de frente e Sassá desperdiçou o pênalti.

A formação alternativa teve Rafael Sóbis atuando como atacante e recuando para a meia, onde dividiu com o Robinho a criação. O  time ditou o ritmo e mesmo assim encontrou poucas brechas para finalizar.

Dorival Jr mexeu na proposta de jogo. Orientou o sistema de marcação a atuar mais recuado, abriu mão da bola, investiu em Marcinho e Marcos Roberto pelos lados e encarregou os dois tanto de permanecerem atentos nos avanços dos laterais do oponente quanto da transição em velocidade para construção dos gols.

Iniciou com Militão em vez de Jucilei  para tornar o time mais rápido na recomposição e nas coberturas.

O treinador provavelmente se incomodou com o desempenho. O time fechou mais lacunas, dificultou para Ezequiel e Bryan apoiarem, mas foi inoperante ao retomar a bola. O volante revelado nas categorias de base bobeou nos toques de bola e em alguns lances na compreensão de onde exatamente necessitava estar dentro do gramado.

O técnico, para aumentar a organização, o colocou na zaga e adiantou Rodrigo Caio para o meio de campo.

Fortaleceu o sistema de marcação, mas o São Paulo quase nunca teve a bola no entorno da área do oponente e foi praticamente nulo na criação.  mas no último momento comemorou o gol.  Na única falta que gerou expectativa da maioria no Morumbi, Hernanes foi preciso na finalização.

Mais brechas para os dois

Dorival tentou reorganizar o time com Jucilei na vaga de Militão. Mano manteve todos os atletas. Pela dinâmica do time, quis mais apoio dos laterais.

O número de oportunidades aumentou para ambas as agremiações. O São Paulo, que ganhava apesar da nulidade na criação, quase ampliou no início.  Petros colocou Marcinho diante de Rafael e o goleiro brilhou.

Em seguida, o Cruzeiro empurrou a agremiação do Morumbi para a área e rapidamente conseguiu os gols.

O futebol nacional

Foram necessários 9 minutos entre a única oportunidade que Marcinho desperdiçou e a virada do clube que atuará na semifinal da Copa do Brasil.

Aos 5, o São Paulo reclamou porque Buffarini sequer sabia que a bola tocaria no braço e nem se mexeu para impedir finalização e abrir a possibilidade de acontecer a falta que o árbitro impôs. Depois, no cruzamento,  houve comentaristas de arbitragem citando que Digão se apoiou em Arboleda e impediu o zagueiro de pular e disputa o cruzamento.

Sassá, com muita categoria e força, de puxeta igualou. O árbitro se equivocou na avaliação do lance com o lateral e acertou no lance do equatoriano com o estreante.

Robinho lançou Sassá e o centroavante por crer no lance aproveitou o equívoco de Rodrigo Caio para tomar a bola do jogador de Tite e finalizar.

O Cruzeiro mantinha a bola, ditava o ritmo, parecia dono do andamento, teve oportunidade para ampliar, mas após o escanteio de Hernanes a bola foi para Arboleda cabecear no canto direito.

O empate, naquele momento, foi uma improvável benção para a agremiação do Morumbi. Permitiu que retomasse a força para aumentar a competitividade.  Dorival tinha colocado o Gilberto e o Denilson nas vagas de Petros e Buffarini. Marcinho foi recuado à lateral, e Hernanes para ser o  2° volante.

No Cruzeiro, Hudson saiu; Henrique foi ao gramado.

Aos 34, Gilberto e Pratto tabelaram. O brasileiro avaliou que o Ezequiel tinha como alcançar antes a bola, pulou para tomar a frente e no ar o lateral tocou nas costas do artilheiro. O árbitro determinou o pênalti e gesticulou que o lateral deslocou o oponente com o empurrão.

Para mim nada houve. Tal contato é do futebol.

Essa subjetividade foi inventada dentro do país após reclamações de torcedores que creem na similaridade da cultura do pequenos 'campos' sintéticos e a dos gramados.  Hernanes, concentrado, apesar de ter o Morumbi nas costas, aguardou o goleiro pular antes de finalizar e comemorar.

Mano, imediatamente após o gol, foi para o tradicional tudo ou nada. Abriu mão de um lateral e elevou o potencial de criação com as saídas de Ezequiel e Nonoca e as entradas de Rafinha e Thiago Neves.

O time manteve a bola no campo de frente e em nenhum momento exigiu algo de Renan.

O último amarelo para Lucas Pratto foi outro exagero típico da arbitragem nacional. Digão mereceu ambos que recebeu nos acréscimos.

Rafael Sóbis foi outro excluído, mas após o encerramento.

Ficha do jogo

São Paulo – Renan Ribeiro; Buffarini (Denilson), Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Militão (Jucilei); Marcinho, Petros (Gilberto), Hernanes e Marcos Guilherme; Pratto. Técnico: Dorival Júnior

Cruzeiro – Rafael: Ezequiel (Rafinha), Digão, Léo e Bryan; Nonoca (Thiago Neves), Hudson (Henrique) Robinho e Alisson: Rafael Sobis e Sassá
Técnico: Mano Menezes

Árbitro: Rafael Traci (PR) Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Pedro Martinelli Christino


Barcelona ‘imita’ o PSG
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De Vitor Birner

O Barcelona quer contratar Philippe Coutinho. O Liverpool quer o meia no elenco para tentar encerrar o enorme jejum no torneio de pontos corridos.

A Premier League teve 25 edições e o clube nunca foi campeão. No total são 27 anos de seca no torneio nacional de pontos corridos.  A torcida é a mais intensa entre as dos grandes do país, Manchester United e Arsenal compõem o trio, tem dinheiro e por isso há uma obsessão pela conquista.

Lembro que é o maior colecionador de títulos continentais (apenas na Liga dos Campeões são 5)  entre os ingleses e tinha a hegemonia no campeonato nacional, mas nesse quarto de século o ex-time de Alex Fergurson ganhou 13 vezes e hoje soma dois a mais que a agremiação de Jurgen Klopp.

Imagine a bomba que seria a transferência diante da dificuldade para a reposição.

Os catalães convenceram o jogador, que solicitou a saída, e os dirigentes recusaram. Nada muito distinto de PSG, Neymar e o que incomodou parte da torcida e dos cartolas na Catalunha.

Tenho uma dúvida: reclamaram por acharem que apenas o Barça pode ter tal iniciativa, falta auto-crítica ou há montes de mimados egocêntricos adeptos da 'ética  seletiva'  nos momentos de o time investir em reforços para o elenco?

Admiro muito o Barcelona, é o maior clube do século, ganhou torneios e jogou futebol admirável, implementou proposta dentro dos gramados  que serve de referência para clubes de todo o planeta, mas na hora de contratar é apenas uma versão endinheirada do que recentemente criticou.

Lembro que se respeitar todos o que a regulamentação determinada, tem legitimidade para a iniciativa.

São as regras da mundo em que a economia e a concorrência servem para validar políticas baixas e provavelmente no longo prazo quase nada construtivas para o futebol.

São iguais para o Barcelona, PSG e qualquer agremiação,

 


Rodagem e ‘mística’ em grandes jogos;Tite põe Cássio na frente de Vanderlei
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De Vitor Birner

Na seleção do último campeonato brasileiro escalei o goleiro do Santos.  Vanderlei mantém o alto nível embaixo das traves desde a temporada anterior.

Cássio reencontrou o melhor desempenho neste ano. Certamente é menos exigido que o santista. Atua no time com sistema de marcação mais forte e, por isso, os oponentes pouco finalizam dentro da área e diante do convocado por Tite.

Se regularidade fosse o principal critério para a escolha, o melhor jogador na Vila Belmiro ganharia oportunidade do treinador da seleção.

A opção pelo de Itaquera tem outros respeitáveis critérios.

Tite sabe como é a rotina de Cássio na preparação aos jogos. Isso facilita a comunicação. Comemorou, na beira dos gramados, defesas cruciais no Mundial e na Libertadores.

O dono da afirmação ''o campo fala'' escutou que nas horas mais difíceis o ex-colega de Alvinegro tirou coelhos da cartolas. Na seleção tudo se resume ao desempenho no torneio quadrienal, onde cada equívoco e acerto é elevado a milionésima potência e avaliado com base no resultado.

O goleiro do Corinthians foi mais testado em grandes jogos. Os sábios podem divagar, com razão, que Vanderlei nunca foi porque atuou em times inferiores e por isso a comparação é improcedente, ou que se Cássio tivesse tal padrão de exigência igualaria ou jogaria melhor.

Os pragmáticos podem retrucar afirmando que o técnico deve optar por quem acha mais preparado para os grandes jogos.

O treinador necessitaria de alguma rotina com os dois para avaliar qual merece mais formar o trio.

Talvez ambos possam, talvez nenhum, talvez Vanderlei seja convocado, talvez Cassio oscile.

Talvez é uma palavra necessária para avaliar as convocações dentro das atuais perspectivas de ambos no futebol. Restam meses para o torneio que tatua na história os resultados, heróis ou quem será criticado pelo desempenho no gramado.

Vanderlei merece uma convocação. O atleta do Corinthians atua em alto nível e noutros ao técnico competência nos grandes jogos.

É inegável que ambos poderiam ser convocados e que a opção do treinador foi alicerçada nos méritos de Cássio dentro dos campos de futebol.

Jogos e rodagem

Entendo Tite. O treinador tem que agregar critérios além do desempenho atual.

O de ambos é elogiável.

O técnico, se acha que os dois goleiros serão no máximo opção no trio, tem que preferir o Cássio porque a rodagem o preparou melhor para sair do banco e sustentar a camisa da seleção. Vanderlei merece elogios e aplausos, mas o ideal seria atuar em alguns jogos para avaliarmos se mantém o padrão mostrado no Santos e talvez seja impossível tal inclusão no planejamento diante da pequena quantidade dos amistosos.

 


Veja o presidente do Bahia reclamando com árbitro do jogo contra São Paulo
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De Vitor Birner

O presidente do Bahia foi, no intervalo do jogo contra o São Paulo, reclamar com o árbitro João Batista de Arruda. O mandatário discordou do pênalti para a agremiação do Morumbi.

Houve a falta do goleiro na área. Atropelou o centroavante para tocar na bola. Lance tolo, que provavelmente em nada redundaria para o time de Lucas Pratto, e acerto de quem foi ao gramado impor as regras do futebol.

Marcelo Sant'anna provavelmente não tinha assistido às imagens. O clube que gerencia conseguira o 2° gol na jogada iniciada com impedimento fácil de ser assinalado pelo auxiliar e até então o grande equívoco do trio de arbitragem na Arena soteropolitana.

Após reclamar a quantidade aumentou.

Dois jogadores mereciam a exclusão, houve pênalti em Militão, carrinho de atleta do time que ganhou, após ser driblado, no oponente com a bola e o árbitro sonegou o amarelo.

Foram momentos decisivos na construção do resultado. Ou pela iniciativa do dirigente, ou por uma jornada pouco inspirada do trio, a sorte clubística nos equívocos foi unilateral e apenas de quem ganhou.

Aos que tentam achar corrupção em tudo, afirmo que creio na honestidade do trio e do cartola. Tenho palpite, cogito, que o último foi para o jogo imaginando possibilidade do benefício ao clube gigante para tirá-lo da zona do rebaixamento.

Se equivocou na iniciativa tal qual o trio dentro do gramado.

 


Corinthians detona favoritos e encerra o turno com uma das mãos no troféu
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De Vitor Birner

Fábio Cariile, na entrevista após o Corinthians merecidamente ganhar do Sport, mais uma vez enfatizou que nunca imaginou a campanha tão precisa do time.  Nem o próprio técnico cogitou margem tão grande na liderança do torneio.

O Alvinegro encerra o turno com uma das mãos na troféu. Somou tantos pontos que, mesmo se oscilar, poderá comemorar a conquista.  Quase nenhum clube tem futebol para superar quem conseguiu o vareio nas outras agremiações.

Quem pode competir

O Grêmio é o único clube que mostra futebol para disputar com o Alvinegro, mas Renato poupa o elenco nos pontos corridos.

Tem 8 pontos menos que o Corinthians,  quer a Copa do Brasil e, acima dela, a Libertadores. Atuou com o time misto diante do Atlético e conseguiu o resultado positivo.

Há grande possibilidade para se classificar diante do Godoy Cruz e garantiu vaga na semifinal do mata-mata nacional. Repetirá a opção noutras rodadas.

O Brasileirão é a terceira opção do Grêmio e a primeira do Alvinegro.

Mesmo assim, se mantém como o candidato capaz conquistar o torneio.

Por enquanto apenas um sonho

O Santos é a agremiação mais bem classificada a seguir. A possibilidade do time ganhar a Libertadores é maior que a de superar o Corinthians nos pontos corridos.

Necessita ser mais regular, além de melhorar a dinâmica em muitos momentos dos jogos.

Tem que somar 13 a mais que o líder no returno para tomar a frente, além de secar o Grêmio que joga mais futebol.

Façanha improvável e o milagre

Palmeiras, Flamengo e Atlético: tais agremiações eram as favoritas à conquista do Brasileirão, principalmente a da Gávea e a do Allianz Parque.

No torneio de regularidade, os elencos com mais técnica necessitam sobressair. Equívocos de preparação, confusões no grupo de atletas, além de problemas dos cartolas na gestão do futebol podem impedir que um deles ganhe o torneio.

No returno, o Alviverde necessitará de 5 rodadas para igualar a pontuação do Corinthians.  Se conseguir classificar às quartas de final da Libertadores, poupará atletas em algumas rodadas nos pontos corridos.

O Flamengo necessita 6 rodadas para igualar os pontos do Corinthians.

Eliminado na fase de grupos do maior torneio continental. provavelmente preferirá investir na Copa do Brasil e na Sul-Americana, as competições secundárias da Conmebol e de nosso país.  Tais conquistas merecem ser comemoradas, mas são pequenas diante do que imaginaram cartolas e torcedores após a construção dos elencos.

O Atlético recentemente de Roger e atualmente de Micale soma menos da metade dos pontos dos que têm Carille, Jô, Balbuena e cia.

Campanha pífia diante da força do elenco. Nenhuma possibilidade há de ganhar a edição em andamento do torneio que mais almeja dentro do país e a Libertadores é ou tudo ou nada na temporada. Se for eliminado, terá apenas vaga em vez de troféu para conquistar, pouco para quem montou elenco melhor que o de agremiações mais bem classificadas.

Acima disso, o líder joga mais futebol que esse trio com fortes elencos.

O grande baile no turno é glorioso para o Alvinegro e patético para os então favoritos.

Pode tropeçar muito, desde que Flamengo e Palmeiras mantenham, ou elevem apenas um pouco, o padrão em campo.

O resumo

O Grêmio pode cogitar e o Santos sonhar em ganhar do Corinthians nos pontos corridos.  Alviverde tem minúscula possibilidade e o Flamengo reza pelo milagre do futebol.


Chilique pela saída do Neymar foi patético; haja cara de pau em Barcelona
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De Vitor Birner

Em Barcelona, alguns colegas e os torcedores se revoltaram com Neymar. Queimaram camisas com o nome do craque, gritaram ''mercenário'' e o colega Luis Mascaró do jornal catalão 'Sport' afirmou que  ''só pensa em dinheiro''.

Imediatamente lembrei do Ebola: quando infectou gente na África, o 1° mundo apenas observou: mas ao surgir possibilidade dos cidadãos europeus e norte-americanos terem a doença, houve grande comoção e os governos se mexeram para impedir a proliferação.

O mundo caucasiano e mais endinheirado parece achar a vida do pobre, principalmente se for negro, menos importante que a do branco supostamente mais civilizado.

É a tal indignação seletiva.

Em suma, as opiniões e as conclusões são filtradas por preconceitos, elitismo, economia, e o tal do amor que gera harmonia coletiva é lembrado apenas quando convém. .

Nem todo cidadãos pensa igual. O sofrimento alheio incomoda muita gente, mas a maioria se comove apenas quando de alguma forma interessa. Havia mortes na Síria e o tema se tornou mundial após os refugiados tentarem a sobrevivência na Europa.

O pensamento arraigado, cultural, serve para tudo, inclusive ao futebol.

Em Chico e em Francisco

Ou será que na agremiação dos indignados com Neymar alguém crê que Suárez foi embora do Uruguai porque torcia por Ajax, Liverpool e pelo clube no qual atua?

Messi teria saído aos 14 para Barcelona se os 'pecho frios' rosarinos do Newell's tivessem condições iguais de grana, estrutura e tamanho dentro do futebol?

O PSG tirou o atleta brasileiro da Espanha como os times gigantes e ricos do planeta habitualmente fazem quando querem muito algum reforço acima da média.  Pagou a multa de rescisão, ofereceu grandes ganho$ ao jogador, além de projeto com regalias, plano de marketing, protagonismo e o que mais solicitou.

Neymar e Santos tinham contrato e o Barcelona acertou com o atleta antes de negociar o valor da transferência. Sabia que era fácil agregar ao elenco o craque da América do Sul.

Esse jogo que o atleta jogou é exatamente o das grandes potencias econômicas do futebol.  Se atuasse em qualquer agremiação das Américas, África ou mesmo em clubes tradicionais da Europa como Ajax e Porto,  sequer haveria e discussão sobre a opção do craque. Tenho certeza que seria elogiado.

O sonho de brilhar mais 

Neymar quer ser o melhor do mundo.  Acho besteira, mas os sonhos são dele e tenho obrigação de considerá-los ao avaliar a troca de agremiação.

No PSG a possibilidade aumentou. Tem que ganhar a Liga dos Campeões e ser o protagonista.

Poderia, no Barcelona, conseguir igual, mas taticamente haveria algumas incumbências que provavelmente terá em menor quantidade na França. Messi atua adiantado e o brasileiro necessitaria recompor o quarteto do meio de campo no sistema de marcação.

Essa provável condição de ser o 'Messi de Paris' facilitará a demonstração das virtudes que impressionam os eleitores.

Poderia, ano que vem, ganhar o prêmio atuando em qualquer agremiação, se conquistar o Mundial e for o melhor da seleção do Tite.

Mas como estrela em Paris, a possibilidade será mais constante, desde que tenha o grande mérito de contribuir muito para a agremiação subir de patamar e conseguir o maior do troféu do continente.

 


Responsabilidade de Cuca aumenta após exclusão de Felipe M. do elenco
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De Vitor Birner

Treinador tem apoio

Ninguém pode reclamar que Alexandre Mattos não oferece ao técnico as condições para montar o time competitivo.  Cuca poderia permanecer após conquistar o Brasileirão, recebeu oferta do clube, mas tinha motivos muito compreensíveis para colocar a labuta em 2° plano.

Resolvidos os problemas e disponível para ser contratado, rapidamente o dirigente acertou com o treinador e, na janela de transferências, investiu em reforços. Bruno Henrique e o Deyverson foram aprovados pelo e custaram cerca de 10 milhões de euros.

Ou seja; o técnico tem forte elenco, respaldo, e a maioria das solicitações são atendidas pelos cartolas.

A exclusão do volante reforça

Felipe M. foi a principal contratação do clube que investe muito em reforços. Escolhido para liderar o elenco, em especial nos grandes jogos, e elevar o padrão dentro dos gramados.

A estruturação do grupo de atletas planejado por Eduardo Baptista, naquele momento a quarta opção do clube atrás de Cuca, Mano Meneses e Roger, tinha como base a proposta de futebol que o técnico pretendia implementar. As características do veterano são as ideias para o sistema de marcação por zona do início da temporada.

O atleta rodado, acima da média no país, muito competitivo, desenvolveu leitura de jogo para orientar como os colegas dentro de campo podiam fechar as lacunas entre as linhas.

A saída do técnico e a opção pelo Cuca alteraram a construção do time.

O atual comandante conhece futebol. Poderia, se quisesse, aprimorar o que o antecessor implementava, mas preferiu investir na transformação grande da proposta de futebol.

Abriu mão de estruturas coletivas em desenvolvimento. Prepara o sistema de marcação de duelos individuais, o time atuando em direção ao gol com velocidade, e o tempo de permanência com bola não é dogma como foi para o técnico que sucedeu.

O raciocínio tem lógica. Quer a proposta de futebol similar ou igual a da conquista do torneio de pontos corridos. A direção manteve a maioria do elenco, isso podia abreviar a transição de propostas, mas o desempenho nos gramados continua abaixo das possibilidades do elenco.

O treinador imaginava o coletivo no estágio acima do atual e a direção esperava futebol melhor que no êxito do Brasileirão.

Cuca citou, recentemente, que tenta achar o time e o esquema tático. O clube tem 12 pontos menos que o Corinthians, desempenho vexatório diante do potencial de ambos os elencos.

A eliminação na Copa do Brasil e a disputa por vaga nas quartas de final da Libertadores, semana que vem no Allianz Parque, encerraram o prazo de acertos essenciais. Tem que organizar o time para atuar em nível melhor contra a zebra de Guaiaquil.

As características do volante sugerem dificuldades para se adaptar ao que o treinador implementa.

Discutiram em altos brados após a desclassificação no mata-mata nacional.

O técnico, parece, aproveitou para tirar do elenco quem vetaria, se tivesse iniciado a temporada no Palmeiras.

Poderia solicitar para a direção mais uma multa ao jogador, ou sequer relacionar o volante, tal qual na última rodada.

Havia etapas a cumprir antes de optar por encerrar a breve e frustrante permanência de Felipe M. na agremiação.

As flores tem espinhos

O respaldo que os cartolas garantem é para facilitar ao treinador a montagem do time. A 'dispensa' da maior contratação aumentou a grande responsabilidade de o técnico ganhar algum torneio em andamento.

O técnico sabe que admiro o que implementou na maioria dos times. Há 14 anos o elogio.

Mas, restando 4 meses para o encerramento da temporada, podia ter escalação e proposta de futebol mais bem estruturadas, e de agora em diante agregar repertório e aperfeiçoar o coletivo.

O desempenho do Alviverde merecidamente considerado favorito em qualquer competição no continente é o seguinte na temporada.

Nenhuma atuação convincente na Libertadores – seja com Eduardo ou Cuca – dificuldade contra times muito mais fracos tecnicamente, mal na maioria dos clássicos, e oscilações nos pontos corridos.

Continuo achando que melhorará. Tem estrutura, grana, técnico e jogadores competentes.

Mas me pergunto se a exclusão da maior contratação era tão relevante para fortalecer o coletivo.

A dinâmica dentro dos gramados, mais que o resultado, mostrará se Cuca iniciou a veloz construção do time que mostra futebol à altura do elenco. Os principais ganhos por abrir mão do atleta com tanta rodagem têm que ser a união e o  rápido entrosamento no elenco.

De agora em diante o time tem que 'começar' a jogar.  Se demorar, o afastamento terá sido inócuo e apenas tende a diminuir o valor da transferência.

 


Flamengo jogou melhor em Itaquera, mas o Corinthians merecia ganhar
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De Vitor Birner

Corinthians 1×1 Flamengo

O Flamengo ditou o ritmo, permaneceu com a bola, foi ao campo de frente maior número de vezes e conseguiu mais finalizações; por outro lado o Alvinegro merecia sair de Itaquera com resultado melhor que o empate.

A avaliação é simples para quem curte e compreende o futebol.  A dinâmica que a agremiação do Rio de Janeiro impôs aumentou a possibilidade para ganhar, mas é a precisão que,  em campo,  determina méritos para ganhar.

O Corinthians conseguiu os 2 gols com Jô e o oponente apenas o de Réver. O pífio equívoco do auxiliar ao invalidar o primeiro do artilheiro mexeu nos frutos das realizações dos atletas.

Todo resultado gerado pelos atletas é merecido e apenas se a arbitragem o altera temos ausência de méritos de quem foi beneficiado para ganhar ou empatar..

O futebol é uma construção complexa na estruturação dos times e simples na avaliação dos méritos dentro do jogo.   Diego foi incompetente na frente de Cássio e o centroavante do líder, em condição mais difícil, conseguiu gols diante do estreante D. Alves.  Houve  o equívoco do meia e mérito do artilheiro no torneio.

O Alvinegro oscilou nos cruzamentos.  Juan cabeceou após o escanteio e forçou a grande participação do goleiro. Aplausos para quem pode ser convocado pelo Tite.  Os méritos foram do atleta que toca na bola com as mãos e os mesmos faltaram para o zagueiro.

Guerrero recebeu lançamento, houve a bobeira do sistema de marcação do Corinthians, e o centroavante foi incapaz de aproveitar;  isso interferiu no resultado. No futebol a quantidade aumenta as possibilidades mas apenas o número de acertos nas finalizações gera resultados positivos.

Pedro Henrique entortou e acertou o travessão de Cássio.

Em alguns jogos a bola tocou por dentro da trave e nem entrou ou sequer sobrou para quem pretendia o gol finalizar.

Sorte não é pecado; se trata de uma bênção.

Quem discorda há de achar o azar mérito,  rejeitar qualquer maré positiva,  dispensar os benefícios das graças e reclamar porque teve sorte.

Em suma,  o que os atletas construíram gerou 2 gols para  Corinthians e apenas o de Rever ao elenco mais forte.  .

O árbitro e o auxiliar entraram no gramado  para cumprir as regras e permitir aos atletas construírem o resultado.

Anularam o gol muito fácil de ser validado e dificultaram para o Alvinegro ganhar.

Ficha do jogo

Corinthians – Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel (Camacho) e Maycon; Marquinhos Gabriel (Giovanni Augusto), Rodriguinho e Clayson (Pedrinho); Jô
Técnico: Fábio Carille

Flamengo – Diego Alves; Pará, Réver, Juan e Trauco (Berrío); Márcio Araújo e Cuéllar (Willian Arão); Éverton Ribeiro, Diego e Everton; Guerrero
Técnico: Zé Ricardo

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida da Costa

 


Palmeiras e Galo mal; Fla e Cruzeiro devendo; Santos digno: Bota brilhante
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De Vitor Birner

A manchete resume o futebol dos times nos jogos de quarta-feira da Copa do Brasil.  Na prática os times mantiveram no mata-mata o padrão das últimas rodadas nos pontos corridos.

Os elencos com maior número de atletas habilidosos decepcionaram. Incluo o Flamengo no grupo dos que podem render muito mais dentro dos gramados. Basta conversar com os torcedores da nação rubro-negra para saber o tamanho da insatisfação com o desempenho.

Treinador merece críticas

O time mal escalado, com Muralha, Rafael Vaz e Marcio Araujo desde o início, poderia ter se classificado com facilidade.

O sistema de marcação padrão peneira quase permitiu a remontada épica do Santos.

O gol de Berrío forçou o Alvinegro a optar pelo jogo completamente aberto.  O time de Levir necessitava no mínimo quatro para seguir no torneio.

O Flamengo podia manter a bola para diminuir o ritmo, ou topar o andamento, se fechar no campo de trás e investir na transição em velocidade a frente.

Optou por esse e quatro vezes foi incapaz de impedir a comemoração santista. Zé Ricardo, pela escalação e atuação diante do Coritiba,  recebe compreensíveis críticas de flamenguistas e de quem analisa o futebol.

O Santos teve raça, golaço de Bruno Henrique e o mérito de manter a intensidade. Uma atuação melhor no jogo de ida mais concentração em momentos como na assistência para o colombiano geraram a eliminação.

O duplo pragmatismo em gotas

O Cruzeiro entrou no gramado para impedir o Palmeiras de conseguir os gols.  Cuca facilitou para o classificado.

O técnico, na entrevista após a eliminação, afirmou que iniciou com Thiago Santos e Felipe M. para ser mais precavido,  A proposta combina mais com quem atua diante de times com maior potencial técnico no elenco.

O orientado por Mano quase anulou a criação do Alviverde. Salvo engano, a única finalização em gol foi a do 'acerto' de Keno. Fabio pegaria e houve o desvio que tirou o veterano do lance.

Sorte é bênção e parte do futebol.

Era o momento do sistema de marcação de Cuca garantir a classificação, mas se equivocou no empate.

Diogo Barbosa de cabeça, sozinho na área, igualou o resultado e colocou o clube na semifinal.

O Alviverde quase nada construiu e bobeou quando tomou gol. No jogo,  apenas o sistema de marcação do classificado merece elogios.

Na criação, apesar de melhores que o oponente, os mineiros tiveram o desempenho mediano. Há margem grande para aprimoramento.coletivo. O elenco permite ao treinador ampliar o repertório e o número de gols.

A glória e o Robinho

Jair Ventura teve que alterar a proposta de futebol predileta do time.  Orientou o sistema de marcação atuar adiantado e com grande intensidade.

Em 5 minutos o Botafogo conseguiu o gol que igualava a disputa pela vaga.  Depois, tal qual se sente confortável, recuou, investiu nos  contra-ataques para ampliar o resultado e foi muito superior no 1°t.

Permaneceu menos com a bola, mas foi eficaz na marcação e soube aproveitar as brechas do Atlético.  O lado direito com Marcos Rocha e Yuri foi a avenida mais acessada pelo classificado.  O gol de Roger com a elogiável assistência de João Paulo estava desenhado antes de ser concretizado.

A superioridade forçou Micale a investir em duas alterações.

Rafael Carioca entrou para o 2°t e o volante saiu. Na outra talvez tenha mexido no vespeiro do elenco. Robinho, atleta com menos incumbências no sistema de marcação e mais possibilidades para se mexer e receber a bola, nada construiu e Rafael Moura foi ao gramado.

As mexidas foram acertadas. Em alguns momentos forçaram o oponente a jogar muito atrás.

O Atlético entrou na área, incomodou, mas diante do time organizado e preparado para conseguir o gol  com transição em velocidade ao retomar a bola,  tinha muita dificuldade na recomposição do sistema de marcação.

Jair alterou para reforçar essas características e Gilson garantiu mais uma classificação na temporada.

Todos os elogios à agremiação que se mantém na Copa do Brasil e na Libertadores.  Forma, ao lado de Grêmio e do Corinthians, o trio das que têm a proposta de futebol ideal e construíram coletivo forte na temporada.

 


Futebol do Corinthians diante do Flu foi similar ao dos jogos que empatou
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De Vitor Birner

Fluminense 0x1 Corinthians

O Alvinegro manteve o rendimento dos últimos jogos. Talvez, com Jadson, conseguiria ser mais eficaz para criar momentos de gol nas brechas abertas pelo Fluminense.

Enfrentou um time que necessita entrosamento e rodagem. Se estivesse mais inspirado, poderia ganhar com maior facilidade.

O clube das Laranjeiras melhorou no final do jogo. Valorizou os pontos conquistados pelo líder do maior torneio no país.

Alvinegro era favorito

Fabio Carille optou por Giovanni Augusto e Pedro Henrique nas vagas de Jadson e Pablo, ambos machucados. Teria iniciado com Marquinhos Gabriel pelos lados do trio de criação, mas o atleta foi suspenso para o jogo do Maracanã.

Os escolhidos tiveram que cumprir missões iguais as de quem não pode atuar. O treinador manteve a proposta de futebol. Quem entrou. por isso, sabia plenamente qual contribuição tinha que oferecer ao coletivo.

Abel Braga gerenciou mais ausências. Marquinhos Calazans, suspenso, Reginaldo, Luquinhas, Marquinho, Douglas, Luiz Fernando, Renato Chaves, Gum, Pierre e Sornoza, todos no departamento médico, formaram a enorme lista.

O elenco de Itaquera esbanjando confiança e o das Laranjeiras incomodado pelo jejum de seis jogos sem ganhar no Rio de Janeiro aumentaram o favoritismo da agremiação mais bem classificada.

Atuações quase iguais

O jogo teve alternâncias. Em alguns momentos o Corinthians foi pouco melhor e no final o Fluminense ditou o ritmo.

Houve o baile dos sistemas de marcação no 1°t.  Cássio e Júlio Cesar foram exigidos nos cruzamentos e tentativas de fora da área.

O Alvinegro tentou mais triangulações, frequentou o campo de frente e conseguiria, se caprichasse no último toque, a oportunidade para finalizar diante do goleiro.

O Flu retomava a bola e investia na velocidade do Richarlison para mexer no resultado.

O zagueiro preciso e o equivocado

O único gol foi aos 4 minutos, após as orientações dos treinadores e descanso dos elencos.

Giovanni Augusto, no escanteio, levantou a bola na área.  Balbuena tinha Henrique na frente para impedir a finalização, acertou cabeceio irretocável e comemorou.

Quem curte aprender o futebol tecnicamente pode observar o movimento e a prática do artilheiro. Merece grandes elogios, e o oponente pode ser criticado pela inércia. Necessitava pular e ao menos dificultar.

Preferiu abdicar e o Flu teve que avançar todas linhas para tentar o empate.

Mais lacunas para as duas agremiações

O Alvinegro curte atuar recuado e investir na transição em velocidade. O gol forçou o Flu a adiantar todas as linhas e abrir lacunas entre a dos zagueiros e o goleiro.

O jogo deveria se tornar mais fácil para o líder.  A prática contrariou a tendência. Houve oscilações e nenhum grande momento foi construído para o Corinthians ampliar o resultado.

Gustavo Scarpa finalizou na trave, por dentro, de Cássio. Três ou quatro centímetros garantiriam a igualdade.

Giovanni Augusto cruzou e Romero de cabeça desperdiçou oportunidade diante do goleiro.

Nos minutos seguintes o sistema de marcação do Corinthians neutralizou o de criação do Fluminense. Abelão trocou Renato por Matheus Norton. Carille teve que tirar Romero, machucado, e Clayson foi ao gramado.

Em seguida Marlon Freitas saiu. Matheus Alessandro entrou para otimizar a criação e, além disso,  renovar a força do sistema de marcação que necessitava retomar a bola no campo de frente.

O Corinthians encontrou as brechas diante do, após as mexidas, ousado time das Laranjeiras. Guilherme Arana tocou para o Rodriguinho na área, mas Henrique conseguiu desviar a finalização.

A última tentativa do técnico mais rodado foi a estreia de Peu e a saída do Henrique.  O artilheiro, fisicamente, não tinha como manter a intensidade que o técnico queria na frente. A alteração tornou a dinâmica em campo favorável ao clube que necessitava ao menos igualar o resultado.

Carille, para fechar brechas pelos lados e aumentar a velocidade após a retomada de bola ao optar, pôs Pedrinho e o Giovanni Augusto saiu. O Flu mais na intensidade que com organização, daquele momento em diante incomodou o Alvinegro.

Cássio foi preciso e contribuiu na manutenção do  resultado.

Polêmicas em campo

No 1°t, Léo puxou a camisa de Jô e o Alvinegro queria o pênalti. Houve a infração na área porque não foi uma disputa por posição e nem pela bola. O lateral permitiu ao centroavante tomar a frente e achou necessário segurá-lo para impedir a finalização.

O próprio Corinthians, quando ganhou do Cruzeiro em Itaquera,  cometeu em Ábila um quase igual. (mais nítido). Por isso houve muita reclamação do treinador e do elenco.

O problema é o critério. Ou pode, ou não. Debatemos há décadas o que a cultura do esporte permite naquele setor do gramado.

Houve mais equívocos tal qual o impedimento no lance em que Matheus Alessandro poderia finalizar .

O Flu queria o pênalti de Balbuena. O gringo pretendia cabecear, sequer sabia que a bola tocaria no braço, mas as determinações que alteraram a regra afirmam que se houve o movimento para participar, consequentemente aconteceu a irregularidade do zagueiro.

Ressalto que acho essas mexidas muito ruins. As avalio como o jogo de semântica que amplia a margem de interpretação e a força dos cartolas.  Acontece a infração se o atleta puser deliberadamente a mão na bola. Esta é a regra sábia e simples do futebol.

O gol de Richarlison, nos acréscimos, nem merece ser discutido. Foi corretamente invalidado. Houve o impedimento.

Ficha do jogo

Fluminense – Júlio César; Renato (Mateus Norton), Frazan, Henrique e Léo Pelé; Orejuela e Wendel; Gustavo Scarpa, Marlon Freitas (Matheus Alessandro) e Richarlison: Henrique Dourado (Peu)
Treinador: Abel Braga

Corinthians – Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Arana; Gabriel e Maycon; Giovanni Augusto (Pedrinho), Rodriguinho (Camacho) e Romero (Clayson); Jô
Treinador: Fábio Carille

Árbitro: Rafael Traci (PR) Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Luciano Roggenbaum