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São Paulo não pode continuar dependente de Cueva; é um erro de planejamento

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De Vitor Birner

Há dois

O atleta teve muitas oscilações de comportamento na temporada. Em meados do ano menosprezou a preparação, depois aumentou o empenho e a dedicação rendeu a melhora dentro do gramado.

É avoado, inclusive no jogos. De repente, por nada, para e compromete o sistema de marcação.

Em seguida, pode conseguir uma assistência em lance de habilidade.

Se fosse mais competitivo melhoraria as finalizações e elevaria o próprio patamar como jogador de futebol.

As ideias

Cueva parece enxergar o esporte em parte como uma brincadeira, o que poderia ser positivo.

Quando está afim de atuar mostra inspiração, alegria com a bola, prazer de competir, mas nos momentos em que se incomoda com a rotina, o lúdico some e entra em campo com o dedo encostado na tecla do 'f três pontinhos' para o resultado.

Compreende a importância da camisa da seleção. Sente mais vezes os jogos.

Mas ainda não entendeu como é relevante brilhar em um clube gigante do futebol.

O planejamento

Nunca é possível antecipar em quais meses estará concentrado para manter o melhor desempenho e a regularidade. A direção tem que planejar a temporada.

A prioridade para o habilidoso peruano é a seleção. Ninguém dentro do CT da Barra Funda deve ter certeza sobre a plena dedicação ao clube do Morumbi  Pode se poupar, empenhar ou entediar como na última. A direção precisa oferecer alternativas para o treinador gerenciar o elenco.

Além das incertezas sobre rendimento quando está disponível, haverá ausência porque será convocado.

Mais amplas

Investir noutro meia técnico é o ideal. O orçamento para reforços está apertado no Morumbi.

Se for impossível, pois atletas no setor costumam ser valorizados, há alternativas que, antes de tudo, precisam do aval do técnico para atenderem á dinâmica de futebol que pretende  implementar.

Pode contratar atacante com média de gols elogiável e que jogue pelos lados, ou o lateral na direita para Militão eventualmente ser o volante. Nessas duas possibilidades sem Cueva, Hernanes atua mais adiantado entre o quarteto e o centroavante.

Há mais opções sem Cueva para construção de coletivo forte.

Uma das missões na temporada será encerrar a dependência do jogador. O cenário atual exige. Lembro que, como muitos colegas, pode amadurecer e se comprometer ou quem receber grande oferta de outra agremiação.

Para quem dúvida da capacidade do ser humano melhorar, cito o exemplo de Jô,  outrora conhecido pela indisciplina, hoje elogiado como a referência do Corinthians na última conquista.