Blog do Birner

Atuações de Neymar e cia foram normais; problemas têm a Argentina

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De Vitor Birner

Neymar foi construtivo em vez de brilhante, tal qual em muitos jogos da seleção.

Philippe Cutinho sequer havia atuado nessa temporada, entrou durante ambos os jogos da rodada nas eliminatórias, se destacou após o sistema de marcação equatoriano ser desmontado pela necessidade do time avançar depois do gol de Paulinho e hoje oscilou.

Gabriel Jesus iniciou no time diante do Equador, contribuiu para fortalecer o coletivo, o drible no segundo gol merece grandes elogios, e mesmo assim é impossível equiparar essa atuação com outras melhores do centroavante.

Esses foram os mais aplaudidos nos jogos de rodadas anteriores nas eliminatórias.

Nenhuma crítica tenho ao rendimento do trio.  É o início da temporada na Europa, devem aprimorar tanto n técnica quanto a condição física e, na prática, seria desonesto exigir que repetissem nesse momento o melhor futebol.

Willian, Daniel Alves, Marcelo, quase todos os zagueiros e a maioria do elenco atua sob condição quase igual.

Os bons, ótimos e os acima da média, todos, incluindo Paulinho e o Renato Augusto, podem elevar o padrão dentro dos gramados.

Essa é a tendência.

Some a isso a temperatura alta na Colômbia que, por exemplo, diminuiu a intensidade do sistema de marcação no meio de campo e permitiu ao time de Jose Pekerman ter mais atletas em alguns lances – a tabela antes do cruzamento no gol de Falcao Garcia –  e o ferrolho equatoriano.

Tudo pode ser aprimorado. O Brasil estará no grupo das favoritas à conquista do Mundial.

Problemas tem a Argentina.  Tem grandes jogadores e técnico, mas necessita montar um time entrosado e pontuar;

O Brasil, na última conquista do Mundial, teve dificuldades idênticas as dos 'hermanos e achou a formação nas quartas de final do torneio.

Conseguiu na raça se classificar e foi abençoado pela sorte de cair no grupo fácil, que permitiu ao treinador organizar o time  no torneio.

A Argentina, líder naquelas eliminatórias sob orientação de Marcelo Bielsa, foi terceira colocada e eliminada no grupo em que Suécia e Inglaterra avançaram.

O futuro aos times e a Deus pertence, as superstições são alegorias, mas na prática o campo fala que uma seleção necessita aprimorar e a outra encontrar o próprio futebol.

Por enquanto os 'hermanos' têm que cumprir a obrigação de se classificarem.