Barcelona ‘imita’ o PSG
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De Vitor Birner
O Barcelona quer contratar Philippe Coutinho. O Liverpool quer o meia no elenco para tentar encerrar o enorme jejum no torneio de pontos corridos.
A Premier League teve 25 edições e o clube nunca foi campeão. No total são 27 anos de seca no torneio nacional de pontos corridos. A torcida é a mais intensa entre as dos grandes do país, Manchester United e Arsenal compõem o trio, tem dinheiro e por isso há uma obsessão pela conquista.
Lembro que é o maior colecionador de títulos continentais (apenas na Liga dos Campeões são 5) entre os ingleses e tinha a hegemonia no campeonato nacional, mas nesse quarto de século o ex-time de Alex Fergurson ganhou 13 vezes e hoje soma dois a mais que a agremiação de Jurgen Klopp.
Imagine a bomba que seria a transferência diante da dificuldade para a reposição.
Os catalães convenceram o jogador, que solicitou a saída, e os dirigentes recusaram. Nada muito distinto de PSG, Neymar e o que incomodou parte da torcida e dos cartolas na Catalunha.
Tenho uma dúvida: reclamaram por acharem que apenas o Barça pode ter tal iniciativa, falta auto-crítica ou há montes de mimados egocêntricos adeptos da 'ética seletiva' nos momentos de o time investir em reforços para o elenco?
Admiro muito o Barcelona, é o maior clube do século, ganhou torneios e jogou futebol admirável, implementou proposta dentro dos gramados que serve de referência para clubes de todo o planeta, mas na hora de contratar é apenas uma versão endinheirada do que recentemente criticou.
Lembro que se respeitar todos o que a regulamentação determinada, tem legitimidade para a iniciativa.
São as regras da mundo em que a economia e a concorrência servem para validar políticas baixas e provavelmente no longo prazo quase nada construtivas para o futebol.
São iguais para o Barcelona, PSG e qualquer agremiação,