Hiddink acertou ao não escalar Pato
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De Vitor Birner
Norwich City 1×2 Chelsea
O Chelsea atuou no 4-2-3-1. O trio formado pelo burquinense Traoré na direita, Hazard do outro lado e Oscar entre eles, se mexeu bastante, em especial o belga, para criar as oportunidades.
No primeiro lance, Hazard se deslocou ao meio, tocou para o Kenney, escalado na lateral-esquerda, que não encontrou a brecha para driblar e entrar na área, por isso finalizou e comemorou o gol.
Por necessidade
O Norwich, então, precisou ir para cima dentro de suas limitadas possibilidades técnicas.
Desde 2 de janeiro não ganha jogos da Premier League, nos 3 últimos compromissos dentro do Carrow Road perdeu de Liverpool e Tottenham além de empatar diante do West Ham, frequenta a região do rebaixamento e precisa, de alguma maneira, alterar o rumo em direção à Championship.
Por isso, ofereceu brechas para o contra-ataque, e os 'blues' pouco conseguiram aproveitá-las.
Deveriam anular
Ampliaram o resultado nos acréscimos, antes do intervalo, graças a assistência de Traoré para Diego Costa, impedido, aumentar a preocupação da torcida dos 'The Canaries'.
O placar proporcionou conforto, mas não era a garantia de pontuar como os londrinos pretendiam e tampouco a segurança que o treinador gostaria para mandar Alexandre Pato ao gramado.
Trocas que o jogo exigiu
O Norwich City cresceu após retornar do vestiário.
Guus Hiddink fez duas alterações juntas, aos 14 minutos; William no lugar de Traoré e o volante Mikel no de Oscar.
Quis fortalecer a marcação no meio de campo e o sistema de criação forte ao aumentar a possibilidade de Fabregas, volante ao lado do Matic, ir mais à frente.
Não podia colocar o atacante
Aos 22, o irlandês Hoolahan tocou para Redmond fazer o gol.
Ali, acho, a possibilidade de Alexandre Pato estrear hoje foi encerrada.
Provavelmente por causa da possibilidade de o Norwich City igualar, o ganês Baba Rahman, lateral de origem, substituiu o Kennedy, que mostrou virtudes no apoio e dificuldades na marcação, tanto é que o gol aconteceu no lado dele.
Além disso, o time da parte de baixo da tabela de classificação cresceu, forçou os lances naquele setor, e era realmente preciso fazer algo, tal qual o restante do jogo mostrou.
O realista
Em suma, o treinador interino, que não perdeu nenhum jogo na Premier League desde quando substituiu Mourinho, não podia sequer cogitar a escalação de Pato.
Não sabe se ele terá intensidade, velocidade, força e entrosamento para fazer o que o time necessita para ganhar.
Deve ter as informações sobre como o atacante atuou quando foi elogiado aqui, e por isso não o colocou no gramado.
Osorio, porque Alexandre Pato solicitou, o colocou na esquerda, aberto, e permitiu que recuasse na marcação apenas até a linha que divide o gramado.
Isso é muito pouco para o padrão de exigência do torneio.
Ficha do jogo
Norwich City (5-4-1) – Ruddy; Pinto, Bennet (Mbokani Bezua), Martin, Klose e Braddy; Redmond, Howson, Tettey (O'Neill) e Hoolahan; Jerome
Técnico: Alex Neil
Chelsea (4-2-3-1) – Courtois; Azipicuelta, Ivanovic, Cahill e Kennedy (Baba); Matic e Fabregas; Traoré (Willian), Oscar (Mikel) e Hazard; Diego Costa
Técnico: Guus Hiddink
Árbitro: Lee Mason – Assistentes: Mick McDonough e Derek Eaton