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Elenco do Sport gosta mais do Daniel que de Luxa; tem que jogar futebol
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De Vitor Birner

O Sport deu bilhete azul para Vanderlei Luxemburgo. Daniel Paulista, técnico do clube no início da temporada, foi escolhido para orientar o elenco.

Moda construtiva

A pergunta atual do futebol no país é: Por que não dão oportunidade para 'nome'?

Me refiro ao interino. Após Jair Ventura e Fábio Carille serem os melhores técnicos da temporada, a torcida aceita ou aplaude quando os cartolas, pouco criativos,  colocam alguém como o promissor Alberto Valentim para escalar e implementar a proposta coletiva.

No Sport, a rotina do elenco, além do clichê, facilitaram para o Daniel encerrar a temporada onde iniciou.

A opção

Após o Sport ser goleado por 5×0 pelo Grêmio, Luxa, na entrevista coletiva, responsabilizou os atletas.

'' No próximo jogo eu vou levar comigo jogadores que podem não ser bons tecnicamente, mas que sintam a derrota'', afirmou.

''A diretoria que tome a decisão que desejar. Estou decidido que comigo não vai mais jogar por nome. Está decidido'', garantiu.

Os principais nomes do elenco continuaram atuando na agremiação.

O time, após isso, tropeçou três vezes, ganhou um jogo, e conseguiu três empates.

A diretoria reparou no elenco incomodado e, provavelmente para respaldar o técnico, citou que renovaria o contrato.

Manteve apenas o atual vínculo, o blefe foi ineficaz, e para impedir o rebaixamento cedeu á leitura que tinha do momento dos atletas, em especial dos.lideres, pois necessita com urgência aumentar o empenho e a união dentro dos gramados.

Daniel tem a simpatia de todos no elenco.

O futebol

Seria muito pobre afirmar que o Sport é o lanterna do returno apenas porque aconteceu o entrevero do técnico com os atletas. O potencial dos mesmos permitia a torcida almejar a parte de cima da tabela de classificação.

Campanha tão pífia raramente tem o problema único a ser solucionado. O time conquistara o último resultado positivo 5 rodadas antes da goleada. Luxa, com certeza incomodado, criticou os mais renomados no elenco.

Mas, além disso, tinha muito a acertar dentro dos gramados. O time atua com sistema de marcação muito vulnerável.

Há lacunas grandes e o técnico necessitava melhorar a dinâmica coletiva.

As oscilações, com tal dinâmica, seriam mantidas, inclusive se fosse o técnico mais amado, idolatrado, no futebol.

Se atualizar

O treinador conhece o esporte. Mas tem que aprimorar conceitos, métodos, para melhorar a parte coletiva e conquistar grandes torneios.

A classificação atual do clube teve contribuição do técnico e do elenco.

O planejamento

Os atletas continuam na agremiação e têm que se mobilizar para ganhar jogos. A torcida elegerá alguns, se o time for para a segundona, para as reclamações.

Os habilidosos e os que acha que podem se empenhar mais são os principais candidatos.

Os cartolas terão, após a temporada, o teste para a gestão. Têm que alterar o elenco e acertar no perfil além dos gramados ao contratar reforços.


O gigante do Olímpico com os pés na final da Libertadores: entenda o baile
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De Vitor Birner

Barcelona 0x3 Grêmio

Luan, Edilson e Marcelo Grohe brilharam.

Renato Gaúcho acertou na proposta para o time atuar no Equador. O Grêmio teve o sistema de marcação competitivo, além de precisão ao finalizar.

Foi melhor que o Barcelona tanto na parte individual quanto no coletivo. Encerrou o jogo praticamente classificado á final do torneio.

Os acertos

O algoz dos clubes brasileiros nessa edição da Libertadores manteve igual proposta em todas as rodadas, inclusive  noutros estádios.

Sistema de marcação adiantado, força e velocidade pelos lados, jogo na direção da linha de fundo ou do gol, cruzamentos, ousadia e o ritmo intenso garantiram a classificação para a semifinal.

O técnico do Grêmio, para impedir a criação, optou por Fernandinho e Ramiro em frente aos laterais Edilson e Cortez. Era necessário fechar as lacunas nos setores mais utilizados pelo clube que jamais ganhou a Libertadores.

Em vez de atuar com o time no campo do oponente e oferecer brechas, optou por iniciar as tentativas de recuperar a bola na linha que divide o gramado.

O Barcelona avançou com oito atletas, oscilou na recomposição do sistema de marcação e abriu avenidas para a transição em velocidade de quem almeja ser tricampeão do torneio continental. Como diante do Palmeiras e do Santos nas oitavas e quartas, em alguns momentos teve dois blocos e ninguém no meio de campo.

O artilheiro

O Grêmio investiu nessas lacunas. O andamento mostrou o acerto.

No primeiro gol, de Luan, o Barcelona nem sequer tinha um sistema de marcação.

Dentro da área seis atletas quiseram entender como fechar as lacunas,  alguém mais tinha que recuar e foi incapaz ou parou, por isso ninguém sequer dificultou para o artilheiro finalizar e comemorar.

Edilson foi para a linha de fundo no último e tocou para o colega quase na marca do pênalti ampliar o resultado.

Os elogios

O lateral entrou na artilharia, conseguiu o segundo na semifinal, por mérito próprio e equívoco do goleiro. Tinha que orientar a barreira a permanecer centímetros mais para o lado direito.

O atleta notou a brecha e finalizou forte, com a simplicidade que o lance solicitou. Elogios para a leitura e a execução que geraram a alegria

Além disso, conseguiu uma assistência para Luan.

Merece ser aplaudido pela torcida.

O goleiro Marcelo Grohe brilhou como os dois colegas do elenco. A participação após a finalização de Ariel, no início do 2°t, impedindo o gol que poderia alterar o resultado e a dinâmica do jogo, foi épica e a avalio como provavelmente a mais difícil da temporada.

Dedicação geral

Ninguém ganha jogos apenas com os acertos individuais. Se o sistema de marcação tropeçasse, ou o toque de bola na transição em velocidade fosse ineficaz para acionar quem podia construir oportunidades nessas brechas, Luan nem sequer conseguiria finalizar.

A parede diante da área de Grohe, essencial ao êxito da proposta, teve oito jogadores, em alguns momentos mais, foi uma construção do coletivo.

O time ganhou quase todas as disputas nos cruzamentos por cima. Todos contribuíram para o resultado positivo.

Por mérito

Nos cruzamentos por baixo, o Grêmio foi mais vulnerável.

O Barcelona desperdiçou alguns momentos de gol por equívocos nas finalizações.

A competência dos times diante dos goleiros foi proporcional ao resultado.

Ficha do jogo

Barcelona – Maximo Banguera; Pedro Velasco, Xavier Arreaga, Luiz Caicedo e Beder Caicedo; Osvaldo Minda e Matías Oyola; Ely Esterrilla (Marcos Caicedo), Díaz e Washington Vera (José Ayoví); Ariel Nahuelpan (Erick Castillo)   Técnico: Guillermo Almada

Grêmio – Marcelo Grohe; Edilson (Leonardo Moura), Pedro Geromel, Kannemman e Bruno Cortez; Jailson (Michel), Arthur, Ramiro, Luan, Fernandinho e Lucas Barrios (Cícero)        Técnico: Renato Gaúcho

Árbitro: Nestor Pitana – (ARG) Auxiliares: Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti


Jair Ventura é o melhor técnico da temporada; Carille é o 2°
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De Vitor Birner

A reverência

Respeito as opiniões contrárias: minha admiração pelo técnico do Corinthians, seja qual for o resultado no torneio de pontos corridos, é grande.

O próprio sabe disso, inclusive porque apoiei a efetivação forçada pelo caixa vazio, após o atual do Flamengo recusar a proposta.

A opinião

O elenco do Corinthians oferece mais opções que o do Botafogo para o treinador montar time competitivo. O líder é favorito a encerrar a temporada com duas conquistas e o clube que almeja a classificação á Libertadores nenhuma comemorará.

Se Carille extraiu tudo que os atletas podem oferecer, de acordo com o momento técnico de quem entra no gramado para marcar, acertar toques e finaliza, Jair Ventura foi além, inclusive ao superar dificuldades nos torneios.

Mais dificuldades

O Botafogo estreou em 1° de fevereiro. Teve 'apenas' o Colo Colo no mata-mata da Libertadores. O elenco tinha se reapresentado em 11 de janeiro.

Duas semanas depois, iniciou outra eliminatória frente o tricampeão Olímpia.

Se classificou em primeiro no grupo contra o semifinalista Barcelona, o Estudantes que ganhou quatro vezes o torneio, e o atual campeão Atlético Nacional. Depois eliminou o Nacional URU que soma três conquistas.

O Grêmio encerrou a participação do Botafogo na Libertadores, mas qualquer leitura dos jogos, em especial na da Arena, sabe que foi de igual para igual.

O detalhe, a finalização no pé da trave, se fosse centímetros para dentro seria gol, ou se tocasse no Marcelo Grohe e entrasse, qualquer detalhe alteraria o resultado, e essa é a justiça do futebol.

Ambos os clubes tiveram méritos para se classificarem e havia uma vaga na semifinal.

Jair foi obrigado a abandonar o Estadual. Acertou no planejamento, tal qual a campanha e, principalmente, a dinâmica do time em campo afirmam desde o início do ano para quem curte o futebol.

A temporada

Fábio Carille, porque não disputou a Libertadores, preparou o time no Estadual.

Demorou mais que o colega para ter o coletivo forte. Quase foi eliminado pelo Brusque na Copa do Brasil e o Internacional, em Itaquera, tirou o time do torneio.

Na Sul-Americana foi desclassificado no jogo em que deveria dificultar mais para o Racing.

No 1° turno histórico obteve os resultados que o técnico humilde e honesto nas entrevistas afirmou não imaginar tão positivos.

Entre os dois disparados melhores trabalhos de técnicos na temporada – Renato Gaúcho é o terceiro – prefiro o do sem títulos porque gosto mais da dinâmica de jogo, principalmente com a bola, do Botafogo.

O líder é pragmático, linear, segue na mesma linha repetindo e repetindo em busca da precisão.

O calendário permitiu concentrar forças num torneio e, reitero, seja qual for o resultado, merecerá aplausos.

O Botafogo pagou o preço da competência e teve que gastar a que tinha na Libertadores, Copa do Brasil e em parte nos pontos corridos, onde foi obrigado a poupar atletas.

A última baixa foi o artilheiro Roger. O time mantém a competitividade.

Após isso e as eliminações, joga apenas o Brasileirão e lidera o returno.

Tem o Palmeiras, com elenco muito melhor e, provavelmente, não sustentará a colocação.

A essência da avaliação

Carille somara mais pontos que técnicos com elencos mais fortes. Pode entrar na história como campeão nacional.

Mas foi Jar Ventura quem conseguiu ir mais além, se as referências para avaliação forem os elencos disponibilizados pelos cartolas.

O esporte

O ano do Botafogo foi rico de emoções e o do Corinthians pode ser pelas conquistas.

A história tatua os títulos porque saciam e alegram as torcidas.

Estes nem sempre podem ser a referência única para avaliação. Quem prefere a construção do Carille, entendo por tudo que citei, deve manter se o Palmeiras conseguir a dificílima e por isso improvável remontada no torneio de pontos corridos.

 


Dorival anulou a proposta inicial de Rueda: Flamengo jogou apenas no 2°t
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De Vitor Birner

São Paulo 2×0 Flamengo

Dorival foi melhor que o técnico do Flamengo. Rueda poderia tentar jogar com a bola desde o início do clássico.

Além disso, no 1°t, os atletas do São Paulo mostraram mais esforço, competitividade, que o oponente para conseguirem o resultado.

Acertos contribuíram

Dorival Jr optou por Edmar e Jucilei desde o início. Júnior Tavares e Lucas Fernandes, o primeiro porque pensa pouco e o outro por se esforçar aquém da maioria dos colegas, nem sequer entraram no jogo.

As alterações forçaram o técnico a adaptar o 4-1-4-1. O volante atuou em frente aos zagueiros e Petros foi adiantado para o quarteto que teve Marcos Guilherme e Cueva pelos lados, além de Hernanes por dentro.

O treinador orientou o sistema de marcação a tentar recuperar a bola na área do oponente. Quis e conseguiu ditar o ritmo dentro do gramado.

O equívoco

Reinaldo Rueda podia cogitar impor o ritmo. O elenco tem potencial.

Preferiu formar o 4-4-2. Investiu no sistema de marcação recuado para criar lacunas entre os zagueiros e o goleiro Sidão, onde pretendia, com a transição em velocidade, construir os momentos de gol.

A escalação foi coerente. Berrío e Everton pelos lados no quarteto do meio de campo, e Geuvânio e o Everton Ribeiro na dupla mais adiantada, têm as características para correrem com a bola.

Cuéllar e Willian Arão foram os volantes.

Nos cruzamentos

O andamento era o planejado. O Flamengo aguardou e o São Paulo frequentou mais o campo de frente.

Nem o time de Dorival conseguia finalizar, e nem o de Rueda criar, quando, no escanteio, Lucas Pratto conseguiu o gol.

O lance teve a bobeira de Pará, que poderia dificultar para o centroavante.

A polêmica

Uma vez assisti á repetição do lance. Achei que o centroavante finalizou com a barriga em vez de com a mão, tal qual alguns citaram. Pretendo rever e se alterar a opinião colocarei no comentário do jogo.

Tenho como referência as brandas reclamações do Flamengo, principalmente no momento do gol, porque finalização com o braço gera muitas, por reflexo, dentro do gramado.

Repare nas do Vasco, após o de Jô, em Itaquera, e principalmente na do goleiro.

Diego Alves foi moderado como se tivesse dúvidas ao mencionar a possibilidade para quem poderia invalidar a comemoração do centroavante.

Atualização (0h10)

A bola tocou no braço de Lucas Pratto. O gol tinha que ser invalidado.

Ampliou resultado

O Flamengo adiantou as linhas, mas nem sequer incomodou. Finalizou uma vez, em lance no qual Everton impedido foi acionado, e Sidão impediu o empate.

A alteração ofereceu ao São Paulo as lacunas para criar, em velocidade, momentos de gol.

Cueva, que afrouxa o sistema de marcação ao atuar pelos lados no  quarteto – em alguns lances abriu mão de acompanhar o lateral Trauco + tinha que resolver o jogo.

Conseguiu após o preciso cruzamento para o elogiável cabeceio Hernanes.

O esforço

No 2° gol, o Militão pulou sozinho e cabeceou para Cueva oferecer a assistência ao artilheiro.

O Flamengo necessitava aumentar intensidade. São Paulo ganhou a maioria  das divididas, as primeiras e as segundas bolas, se dedicou mais pelo resultado, por isso conseguiu se impor em campo.

Flamengo melhora

O time.investia na criação pelos lados. Necessitava mais força na área.

O técnico optou por Lucas Paquetá na vaga de Geuvânio, que nada produziu. Orientou o time, no período em que os atletas descansaram, a adiantar todas as linhas e aumentou muito a frequência no campo de frente.

Quase conseguiu o gol com Berrío. O atleta finalizou na trave e, em seguida, se machucou porque Edmar atrasado o acertou.

O lateral merecia o amarelo.

Diego entrou, o Flamengo manteve o ritmo, empurrou o São Paulo em muitos momentos para a área, mas o sistema de marcação de Dorival foi competente nos cruzamentos, e quando necessário o goleiro impediu o gol.

Uma critica

O Flamengo ofereceu muitas lacunas para o São Paulo, mas Cueva, referência nesses momentos, esqueceu a inspiração no 2°t.

As alterações

Jonathan Gomez entrou e manteve o padrão de Cueva. Foi melhor que o colega na recomposição diante da área.

Denilson foi a opção de Dorival porque  Marcos Guilherme, essencial e dedicado ao sistema de marcação, cansou após a grande contribuição pelos lados para o coletivo.

Éder Militão, outro que merece os aplausos pelo esforço, teve câimbras, por isso Aderlan foi para o gramado nos acréscimos.

A última mexida no Rubro-Negro tinha sido uma oportunidade para o Gabriel mostrar que pode ser mais eficaz que Éverton.

Nenhuma melhorou a dinâmica coletiva da agremiação da Gávea e a do Morumbi.

Ficha do jogo

São Paulo – : Sidão; Militão (Aderllan), Rodrigo Caio, Arboleda e Edimar; Jucilei; Cueva (Gomez), Petros, Hernanes e Marcos Guilherme (Denilson); Pratto                                            Técnico: Dorival Júnior

Flamengo – Diego Alves; Pará, Réver, Rhodolfo e Trauco; Berrío (Diego), Cuéllar, Willian Arão e Everton (Gabriel); Éverton Ribeiro e Geuvânio (Lucas Paquetá)                                                            Técnico: Reinaldo Rueda

Árbitro: Rafael Traci (PR) – Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Luciano Roggenbaun


Zé Ricardo e o elenco talvez cumpram a promessa de Eurico; será uma façanha
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De Vitor Birner

O garimpo

O Vasco iniciou o torneio para se manter na elite do futebol. Eurico Miranda prometia a classificação para a Libertadores que, mesmo o cartola, provavelmente imaginava ser difícil.

O fraco time do estadual foi reforçado no torneio de pontos corridos. O dirigente negociou Douglas, que tem margem para melhorar, contratou atletas rodados que atuavam pouco noutros clubes, e crê que a gestão atualmente tem que ser assim no futebol.

É a possível com a grana que tinha para investir. O próprio, lembro, contribuiu muito para a instituição gigante no esporte ter tantos problemas e dificuldades para montar elenco.

Quase aleatório

Cristovão Borges iniciou a temporada, foi sucedido por Milton Mendes e, depois, o dirigente optou pelo Zé Ricardo.

O dirigente, como se estivesse na cabine do não ou sim do Silvio Santos, mexeu aonde foi possível, mesmo desprovido de qualquer certeza sobre as próprias opções, e solucionou o problema com quem recebera o bilhete azul na Gávea.

O técnico ganhou 4, empatou 3 jogos e continuaria imbatível, se o gol de Jô com o braço fosse invalidado em Itaquera, no único tropeço do Vasco após ser contratado.

Os aplausos

O técnico, humilde, mantém os pés no chão. Sabe que os resultados são melhores que o potencial do elenco.

Após o empate diante do Coritiba no Maracanã, apesar de atuar diante do time na zona do rebaixamento, mostrou alegria com o desempenho porque o time somou 10 pontos nas últimas 4 rodadas.

Sabe que alguns jogos foram iguais, outros tiveram desempenho pouco melhor do Vasco ou do oponente, e os resultados são melhores que a dinâmica em campo.

Elogio porque tal dinâmica é a possível para o atual elenco.

O líder e único favorito no torneio ganhou muitas vezes em condição similar, pois esse é o momento do nosso futebol.

Subiu de patamar

Zé Ricardo foi contratado porque parte do elenco se incomodou com o antecessor. Os resultados mantinham o time na parte de baixo da classificação.

Após 8 rodadas, o clube olha para cima.

Pode almejar cumprir o que Eurico prometeu, mas a parte da torcida conhecedora do futebol achava difícil conseguir nos gramados.

O desempenho

Zé Ricardo estreou quando apenas 4 clubes estavam entre o Vasco e a zona do rebaixamento. Outros 5 foram superados após o técnico iniciar as orientações ao elenco.

Os 3 pontos a mais que o 17° hoje são 13 e apenas o Botafogo, nessa rodada, pode tirar o oponente do grupo de classificados á Libertadores.

A façanha

Ninguém pode exigir a classificação para o principal torneio continental. Nem Eurico que contratou atletas medianos e, após algumas entrevistas, pareceu querer desempenhos como os de Roberto Dinamite ou do Edmundo.

Apenas se emendar grande sequência de tropeços haverá motivo para reclamações. As opções, no momento, são elogiar a quase garantida permanência na elite, e ou almejar a  conquista da vaga na Libertadores.


Opinião da FIFA sobre Intercontinental ou Mundial é desprezível
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De Vitor Birner

Burocracia irrelevante

A chancela da FIFA para as conquistas do Santos de Pelé, Flamengo do Zico, Grêmio de Renato Gaúcho e São Paulo de Raí é praticamente irrelevante. Nada altera para as agremiações.

Tanto faz se a entidade batiza de Mundial ou de Intercontinental. Aliás, esse último era muito melhor que a versão ampliada, comercial, política implementada para tentar proporcionar lucros e servir como média entre cartolas.

Esportivamente, por enquanto absolutamente nada agregou.

Os 'geografistas'

Essa não é a primeira vez que abordo o tema. Conheço as reações de alguns, como as dos modinhas, antis e 'haters', por isso adianto obviedades do planeta lúdico do futebol.

Aos territorialistas, que acham necessária a participação de clubes de todos os continentes, lembro que a seleção ganhou duas vezes a Copa do Mundo em versões nas quais não havia disputa por vagas na África e ou na Oceania.

O mesmo vale para mais nações campeãs. Em 62 foi a primeira edição de eliminatórias exclusivamente africanas.

A Austrália participou do torneio eliminatório contra africanos e asiáticos por uma vaga ao Mundial ganho pela Inglaterra em 1966.

Américas Central e do Norte são da mesma confederação de futebol.

O raciocínio 'geografista' é rígido e pouco inteligente, despreza contextos esportivos e para ser coerente necessita, por exemplo, avaliar o título mundial de clubes do basquete como mais relevante  que o da NBA.

Planeta do futebol

A Libertadores e a Liga dos Campeões, seja na versão atual ou anterior, reuniam a competência de clubes do esporte.

Isso ninguém pode alterar: nem os burocratas, cartolas e cia.

As zebras não são referências. A Itália tropeçou diante da Coreia do Norte na Inglaterra e mais de meio século continuamos aguardando o surgimento de uma seleção ou agremiação da Ásia que pode ser colocada entre as melhores de qualquer época. O mesmo vale para as da América do Norte e Central, África e Oceania.

A essência

O valor de qualquer conquista é proporcional a intensidade da emoção gerada nos torcedores, incluindo o incômodo dos anti.

Quem acha que a referência é o carimbo de burocratas – uma parte afastada dos cargos por corrupção e outra que jogava com esses e a sucedeu – para quem o futebol é o produto pelo qual podem atingir o que pretendem,  meio pelos quais podem atingi-los,  se comporta como um cartola, lembra a porção da população que reclama do congresso e tem carteirinha falsa para obter descontos em ingressos.

Os exemplos são concretos: o Estadual foi um grande torneio porque garantia a alegria da torcida na temporada.

Depois que o público alterou a preferência o torneio perdeu força.

Os gigantes

O São Paulo de Raí e Telê Santana foi muito melhor e mais importante que o ganhador no Mundial com gol de Mineiro.

Marcelo Bielsa, Guardiola, Maurício Pochettino e mais técnicos atualizados e competente elogiaram o time e afirmaram que beberam na fonte da sabedoria e estética daquele time boa gramados.

O que conquistou o tricampeonato foi muito importante para a agremiação, mas nunca como o que se impôs diante do Milan e do 'dream team' do Barcelona.

O Flamengo de Zico é mais reverenciado e importante que alguns times campeões do Mundo.

O Grêmio de Renato continua sendo o principal time que o clube montou. Corinthians e Internacional tiveram anteriormente desempenhos melhores que os das conquistas. O Santos de Pelé foi, provavelmente, o mais forte do futebol.

Carimbos, burocracias e política para referendar os Intercontinentais como mundiais, porque a FIFA pretende promover uma versão igual, são para quem gosta mais de cartório que da arquibancada.

Muito óbvio

Tenho pouca vocação para ser massa de manobra. Pode acontecer, por ignorância minha em alguns assuntos, mas nesse a possibilidade é nula.

Pelo amor de Deus

Torço para nenhum clube embarcar nesse lobby. Mendigar conquistas após serem aplaudidos pelos oponentes da Europa e pararem cidades nas comemorações será muita reverência ao poder legítimo no papel e desprezível na essência do futebol.


Atlético, reflita: Cuca é pior ou igual ao da conquista na Libertadores?
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De Vitor Birner

Palpites obsoletos

Votei em Cuca como o melhor técnico de uma temporada em meados da década anterior. Tiravam sarro, pois o país dos resultados menosprezava o potencial dos elencos nas avaliações, e apenas os  craques tinham valor em campo.

A maioria citava apenas individualidades e mostrava grande preconceito contra quem afirmava que a prioridade era a construção coletiva.

Resultados alteram

Muitos anos depois, o treinador recebeu merecidos elogios após conquistar a Libertadores.

O resultado goleou a dinâmica dos gramados. O Atlético ganhou o torneio muitos mais pela inspiração dos atletas que por acertos de quem implementou a tática.

Investiu na transição a frente com  lançamentos por cima para o Jô, o centroavante prevalecia na disputa pela primeira bola, e o trio de criação com Bernard, Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli 'voando' garantia a fluência na criação.

Antes do reconhecimento

Cuca foi melhor em alguns clubes dos quais saiu sem conquistas, onde conseguiu montar os elencos posteriormente campeões. Demorou para atingir o principal escalão dos técnicos porque necessitava desenvolver a maturidade, a serenidade e a paz após tropeços nos jogos e entreveros com atletas e cartolas.

Interrompeu permanências, aumentou a demora para obter grandes êxitos, dificultou o caminho que, dentro dos gramados, poderia ser mais fácil.

Desde então, provavelmente aliviado porque merecia antes o respeito das torcidas, quase nenhuma nova virtude agregou ao próprio repertório de construtor de times e elencos, inclusive quando foi competente.

O último

No Palmeiras comemorou a 2° conquista mais relevante como técnico de futebol, apesar de montar o time com pouco repertório e capacidade para raciocinar sobre as necessidades e andamento em campo.

Tinha o grupo de atletas mais forte, se comparado aos de outros clubes, acertou na estruturação do coletivo e, no torneio de regularidade, prevaleceu a capacidade do elenco.

Taticamente, o Palmeiras não foi mais forte e nem construiu padrão que serve como referência para qualquer agremiação.

Nem para o próprio clube nesse temporada.

Na atualidade

Continua competente. Se mantém no topo entre os técnicos do país.

Mas, ao contrário do que conseguiu em temporadas nas quais encerrou sem ganhar torneios, mostra dificuldades para se colocar na frente de colegas ao preparar times de futebol.

Os gigantes

O Atlético cogita a reestruturação do elenco. Cuca, nisso, é mais competente que Oswaldo de Oliveira.

Ganha do colega na leitura do jogo, virtude a ser considerada pelos que avaliam e contratam. Reitero que conhece o futebol.

Tenho dúvida se haverá soluções para o que avalia necessárias,  se as preparou e ampliou o repertório como conseguia antes de atingir o grupo dos avaliados como melhores do país.

A direção do Atlético tem que pensar antes de alterar.

O treinador que recentemente contratou rapidamente agregou algumas virtudes coletivas e, por enquanto, parece ter a confiança, o apoio do elenco.

A temporada recomenda que aguarde o encerramento do torneio,  observe o que implementa, e decida apenas tecnicamente, esquecendo a concorrência ou a preferência da torcida.

Cuca pode ter dificuldade para se manter no topo. Parece, as vezes, os que atingiram tal patamar e diminuíram o ritmo em vez de continuarem agregando conhecimento, metodologias que fortalecem  qualquer agremiação nos gramados.

Conhece futebol e será treinador do principal escalão no país enquanto tiver motivação para melhorar e conquistar torneios.


Palmeiras ganhou com acertos de Valentim; Willian e Keno brilharam
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De Vitor Birner

As alterações

Alberto Valentim otimizou e fortaleceu a proposta que Cuca implementou. Tchê Tchê e Bruno Henrique, dois volantes com toque de bola melhor que Thiago Santos, iniciaram o jogo.

Como centroavante, nem Deyverson e nem o Borja; Willian foi escolhido para aumentar a mobilidade e a velocidade na construção dos momentos de gol.

O técnico, ao adiantar o jogador, abriu uma vaga do lado. Manteve Dudu e a preencheu com Keno.

Moisés atuou por dentro e completou o quarteto mais adiantado.

A dinâmica

É impossível exigir do técnico no cargo desde anteontem, todas as evoluções coletivas necessárias para o futebol do time ser compatível ao potencial do elenco.

Tem que fortalecer o sistema de marcação vulnerável pelos lados e optou por Mayke e Egídio na laterais, ambos melhores no apoio.  A criação com o ritmo cadenciado, quando o Palmeiras tem a bola e o oponente recua para congestionar em frente da área, solicita repertório mais amplo.

Mesmo assim, é inegável que as alterações ganharam o jogo.  Aumentaram a velocidade e a  competência na transição a frente, que garantem montes de pontos na temporada.

O trio que brilhou

Willian e Keno merecem elogios. Foram os pilares do resultado.

O andamento estava igual. Prevaleciam os sistemas de marcação quando o centroavante recebeu lançamento, mostrou categoria e, como se fosse o pivô, ajeitou para o colega que havia atuado apenas uma vez nas 5 últimas rodadas.

O ex-jogador do Santa Cruz carregou a bola em velocidade para a área, driblou e conseguiu a assistência irretocável Diante do  goleiro, Willian que iniciara o lance finalizou e comemorou.

O show de Keno tinha apenas começado dentro do gramado.

O Palmeiras ampliou no 2°t graças a inspiração do atacante. Acertou toque bonito e raro nos gramados – mais utilizado no futsal –  para Moisés concluir em frente ao goleiro.

No último, Willian mais uma vez tocou ao destaque do jogo, que foi para a linha de fundo e colocou a bola na cabeça do Dudu sozinho na pequena área.

Merece aplausos

Lembro que, em tese, Deyverson e Borja deveriam ser mais capazes que Willian de costas para os zagueiros, e na prática contribuiu mais assim no jogo que os colegas nos anteriores.

Keno atuou na direita. Antes, porque preferia e o antecessor concordava, era escalado do outro lado, onde nenhuma assistência conseguiu nessa edição do torneio de pontos corridos.

Tenho que elogiar o treinador pelos acertos que geraram o resultado positivo. Podia escalar Felipe M e o Borja, jogar para a galera e evitar críticas de quem os quer no campo.

Preferiu investir nas próprias avaliações esportivas em vez da política com a torcida e talvez elenco.

Se manterá, diminuirá ou aumentará o número de acertos, é impossível afirmar.

As rodadas e o andamento da tentativa de contratar o favorito Mano Menezes provavelmente oferecerão a resposta. A agremiação tem como investir em técnico rodado, mas os resultados podem golear planejamentos no futebol.


Mano Menezes é o preferido desde a primeira saída de Cuca
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De Vitor Birner

Os cartolas

A temporada anterior de alegrias ao torcedor do Palmeiras teve a indefinição sobre a permanência de Cuca. O técnico cogitou que, com ou sem conquistas, pretendia ir embora para cuidar mais da família.

Alexandre Mattos, instruído por Paulo Nobre e com aval do então vice do futebol Maurício Galiotte, tentou convencê-lo a continuar na agremiação.

O perfil instável do técnico sugeria a possibilidade, mas foi encerrada após a confirmação matemática do êxito no torneio de pontos corridos.

Naquele período de indefinição os responsáveis pelo futebol debateram sobre quem seria o melhor para a vaga.

O primeiro da lista

Mano Menezes foi o escolhido.  Como aceitou oferta do clube no qual continua, isso antes de o Cuca recusar renovação do contrato, sequer recebeu uma oferta.

Mattos sabia que o treinador a rejeitaria, conhece os bastidores do futebol em Minas Gerais, os dirigentes, e achou inútil a empreitada.

Era segunda opção

Roger, na época sem time porque a direção do Grêmio o trocou por Renato Gaúcho, após recusar ofertas doutras agremiações  durante a temporada, acertou verbalmente com Mattos a ida para o Allianz Parque.

Galiotte, depois de conseguir se eleger presidente do Palmeiras, demorou um pouco para renovar o contrato do diretor de futebol.

O técnico dependia do que combinaram, o Atlético ciente disso propôs o que pretendia e ganhou a dividida.

O complemento

Eduardo Baptista foi a opção após esses dois e do então treinador do Palmeiras.

Continuam na gestão

Paulo Nobre é o único cartola que tinha opinião considerada na última temporada e não influenciará na escolha do próximo contratado para orientar o elenco.  Galiotte ganhou força e Mattos se mantém como o principal dirigente do futebol na agremiação.

Sei que a gente altera o que pensa sobre técnicos e atletas, os próprios melhoram com esforço ou se acomodam, mas nada que aconteceu recentemente pode mexer tanto nas avaliações.

Roger, talvez, tenha perdido pontos com ambos, e Mano provavelmente ganhou.

Um tem contrato até o final do ano e o outro está disponível para planejar e temporada.

Por isso têm que ser considerados pelos que tentam adivinhar quem será contratado. As recentes mexidas na administração do Cruzeiro aumentam as dúvidas sobre o que o técnico ganhador na Copa do Brasil pensa sobre renovar o contrato. Haverá reunião, em princípio na 2f, para conhecer o planejamento e a oferta do clube.

Em alta e gringos

Jair Ventura e Fábio Carille subiram muitos degraus na temporada. São os únicos que realizaram algo capaz de mudar a opinião dos cartolas.

O provável campeão nos pontos corridos renovou no Parque São Jorge, e a forma como gerencia a carreira sugere que recusaria trocar o Corinthians pelo Palmeiras, sem antes ir para clubes de fora do estado ou, de preferência, do país.

O técnico do Botafogo seria a única opção viável, entre os que mostraram competência para ampliarem o leque dos dirigentes no Allianz Parque.

Entenda que estou dividindo reflexão sobre as possibilidades e não afirmando quem receberá oferta dos cartolas.

Podem tentar alguém na América do Sul, onde há mais técnicos competentes e os orçamentos dos clubes são muito inferiores aos do Palmeiras.

Na onda

A opção Alberto Valentin é citada por alguns conselheiros nada ou quase nada influenciam no departamento. Tem a simpatia de muitos no CT e se encaixa na tendência de investir nos mais modernos.

Será uma enorme zebra, se escolhido, pois Jair e o Carille ganharam oportunidades pelos problemas financeiros de clubes, nisso o Palmeiras é forte, e o perfil do elenco sugere treinador com mais rodagem no futebol.


Neymar, ouça o Zeca Pagodinho e evite reclamar de barriga cheia
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birner

De Vitor Birner

O apoio

Neymar é fruto de uma cultura de futebol que reverência o individualismo.  Desde quando subiu das categorias de base do Santos teve regalias dentro dos gramados.

Debati muito com os torcedores e alguns de meus colegas, que exigiam dos árbitros proteção ao craque em campo.  Reclamavam em qualquer dividida e conseguiram construir um tsunami que forçou os árbitros a alterarem as regras do futebol.

Foi o ápice do estilo 'não me toque que é falta', implementado pela gritaria que distorce completamente a alma do esporte.

Estou falando de um jogo ríspido e viril na essência.

Futebol é competição física, técnica, mental e coletiva (demoraram para entender a última em nosso país). Todas são parte da estratégia para a conquista dos resultados.

Em suma, encostavam no habilidoso e imediatamente o berro uníssono por falta era emitido, inclusive em lances comuns.

Era uma espécie de levante contra carrinhos, divididas na bola e jogo de corpo. As repetições insistentes de cada momento e com a utilização da câmera lenta – altera a impressão sobre o lance e facilita as reclamações – induziram quem não conhece a dinâmica no campo a achar que o permitido era inaceitável.

Lembro de explicações que nada diziam.

''Encostou'' e ''tinha um braço nas costas'' foram algumas para afirmarem que aconteceram faltas e pênaltis em lances nos quais Neymar cavou, interpretou,  valorizou, pois conseguia cartões para os oponentes e aumentava o número de assistências e gols.

Noutras nações

Quando foi atuar em Londres, tais lances eram chamados de 'shame diving'. Traduzindo, mergulho vergonhoso.

Imagino que pouco entendeu. Foi educado para o futebol com critérios que existem apenas aqui, onde constantes simulações geram resultados positivos.

Na Europa, essa foi a grande dificuldade para se adaptar.

Melhorou muito, aprendeu que por ser craque tem que gerenciar essa dinâmica do esporte, mas mesmo assim continua reclamando por nada.

''Isso faz parte, foi um cartão amarelo onde eu não tive culpa, não quis deixar a mão na cara dele. Mas vai da interpretação do juiz, e como sempre pro meu lado nunca é a favor'', afirmou depois do jogo diante do Chile por causa do amarelo que mereceu.

O jogador que continua protegido, tal qual Cristiano e Messi, que por ter a reverência da opinião pública pode encerrar a carreira de oponente que eventualmente o machucar em campo, reclama.

A orientação

Seria construtivo para o craque, se o estafe que tão bem administra suas trocas de agremiação o orientasse para entender que é muito mais privilegiado que prejudicado pelas arbitragens no futebol.

A música

Como curte o samba, recomendo a canção Maneiras, composta por Sylvio da Silva e interpretada pelo brilhante Zeca Pagodinho, e que afirma no refrão.

''Mas digo sinceramente, na vida a coisa mais feia é gente que vive chorando de barriga cheia''.

Neymar, repito pela enésima oportunidade, é craque, provavelmente será o melhor do mundo, mas nunca pode ser colocado acima do futebol.