Neymar no PSG tem sido fominha; em Barcelona era solidário
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De Vitor Birner
A bênção
O time conseguira 6 gols e Neymar era o artilheiro do jogo com 3 contra o Dijon, quando o árbitro assinalou pênalti para o clube de Paris.
Cavani tinha igualado o recorde do Ibrahimovic como principal artilheiro da história da agremiação. O futebol ofereceu uma grande oportunidade para o brasileiro melhorar o problemático ambiente do elenco.
A sabedoria
O mais inteligente e construtivo seria oferecer ao centroavante a possibilidade para ultrapassar o hoje atleta do Manchester United. Falar o ''momento é teu'' para o uruguaio e, depois, comemorar o provável acerto do colega.
Ganharia elogios, mostrararia disponibilidade para abrir mão de um punhadinho do que almeja, contribuiria para fortalecer o coletivo e seria uma gentileza. Preferiu ampliar a própria artilharia, foi vaiado e se incomodou.
No elenco, a avaliação deve ter sido como a dos torcedores.
O futebol
Neymar força para ser protagonista desde o momento que foi contratado no Barcelona.
É um equívoco, pois naturalmente pode atingir, por competência, o patamar de principal atleta do elenco. Pertence á elite dos melhores no planeta.
O resultado
Ninguém ganhou com o gol. Nem o próprio atleta.
Em vez de três comemorou quatro diante do pequeno clube. Esse 'um' tirou muitos elogios do Neymar. Entendo o incômodo no elenco.
Neymar FC
Joga por obrigação em Paris. A sorte é que curte i futebol.
Ama brilhar, ser elogiado, quer mostrar que pode ganhar o prêmio de melhor do planeta e protagonista de conquistas na Liga dos Campeões da Europa, é competitivo, se esforça dentro de campo e contribui para os resultados positivos.
Se tivesse postura igual a que mostrou em Barcelona, facilitaria, inclusive para si, porque receberia mais apoio do elenco.
Na agremiação da Catalunha Neymar pôde vivenciar que harmonia coletiva e alegria dentro de campo melhoram desempenhos no futebol.