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Brasil tem obrigação de se classificar no grupo; depois ‘começa’ o Mundial

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De Vitor Birner

A sorte

A Suíça tropeçou apenas uma vez nas eliminatórias, mas tem uma seleção mediana. Não considere os números elogiáveis. O grupo era pífio.

Andorra, Letônia, Ilhas Faroe, Hungria e Portugal disputaram a vaga, perdeu uma vez para os campeões da Europa que nem sequer têm uma grande seleção e na repescagem conseguiu um gol no pênalti patético que a arbitragem 'inventou' diante da Irlanda do Norte.

Melhor no sistema de marcação que na criação, tem no lado direito, onde Lichtsteiner atua na lateral e Shakiri é a principal opção com a bola, o setor mais forte. O pote 2 tinha Espanha e Inglaterra.

O Brasil teve sorte nesse no terceiro.

A freguesa Costa Rica mantém a proposta de atuar no 5-4-1 que contribuiu para a grande campanha na última edição do torneio. Permite aos oponentes manterem a bola e quando a recupera investe nos lances de velocidade em direção ao gol. É forte na parte física, limitada e previsível. Gabriel Jesus e cia são favoritos contra a nação que não tem exército e se orgulha por ser a que mais preserva a natureza.

Tite provavelmente preferia outra seleção do último pote. A campanha da Sérvia, nas eliminatórias, foi elogiável.

Encerrou na liderança do grupo que teve tinha Irlanda, País de Gales e Áustria, além das coadjuvantes Geórgia e Moldávia. Oscilou no sistema de marcação e foi mais forte na criação.

Como a Costa Rica ou a Inglaterra no último amistoso da seleção de Neymar, atua com trio de zaga.

Matic é o destaque no meio de campo onde joga ao lado de atletas que não podem ser avaliados como brilhantes, mas mostram algum talento e por isso bom futebol.

A opinião

O Brasil é grande favorito no grupo. Apenas se tiver o desempenho pífio e muito decepcionante será eliminado.

Se garantir a classificação, atuará nas oitavas de final diante dos campeões, ou contra a freguesa Suécia, ou frente a Coreia do Sul, ou diante do México de Juan Carlos Osório.

Tite deve ter preferências. Certamente quer evitar o time de Joachim Low e, se pudesse optar, hoje diria igual sobre o imprevisível time do técnico criticado pelos conservadores do futebol.

Lembro que é um torneio de curta duração e o momento das seleções tem mais relevância que o potencial dos elencos.