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Alteraram os critérios na França para proteção de Neymar e elenco do PSG?

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Vitor Birner

Arbitragem facilitou

O PSG montou o elenco de alto nível e o treinador é competente. Merece ser colocado no grupo de favoritos em todos os torneios que disputar na temporada.

Diante do Metz, lanterna na França e que tropeçou nas 5 rodadas somada a de hoje, o auxiliar mandou seguir o lance em que Cavani, impedido, acertou a trave.

Pouco depois Neymar conseguiu a assistência para o centroavante finalizar e comemorar. A tendência era o andamento ser mais favorável ao clube da capital, mas o oponente da região de Lorena no nordeste do país conseguiu o empate.

Dossevi ganhou a dividida de Meunier e cruzou na cabeça do centroavante Riviére.

A primeira metade foi encerrada com o improvável 1×1 . Depois, aos 2 minutos, Marquinhos recuou na fogueira e o goleiro Areolafoi obrigado a cabecear. Se equivocou e o artilheiro da zebra, com o gol aberto, desperdiçou grande oportunidade para virar o resultado.

Neymar, Cavani, Draxler e o estreante Mbappé tinham dificuldades para abrir lacunas no sistema de marcação.

No 2°t nenhuma finalização conseguiram até a arbitragem no décimo minuto facilitar. Carrinho de Ekotto para acertar a bola, tocou nela e no Mbappé, a falta foi para amarelo, mas o lateral foi excluído.

O PSG em seguida teve uma oportunidade e dois minutos após o exagero da arbitragem o estreante conseguiu o gol.

O jogo 'acabou' na exclusão. Sobraram muitas lacunas no sistema de marcação e o favorito goleou.  Neymar, com muito espaço, mostrou grande categoria na finalização de fora da área.

Mbappé, de cotovelo e sem querer, em lance discutível no atual padrão de mão na bola do neo-futebol, 'ofereceu' assistência para Cavani ampliar

Lucas entrou e 10 minutos depois encerrou o vareio. O PSG construiu muitas oportunidades após o cartão ao lateral.

Podia ganhar com número igual de atletas, mas a arbitragem teve enorme influência no resultado.

Proteção com mexidas nos critérios

Quem assiste ao torneio francês sabe que os jogos são ríspidos, truncados, pegados, e a arbitragem permite muito o contato intenso nos gramados.

Foi assim em todas as últimas temporadas. Traduzindo para auxiliar quem necessita referências, o futebol na França parecia mais com o da Itália que o da Espanha.

Talvez a quantidade dos clubes,  nesse torneis mais recentes, que tem sistema de marcação forte e pouco repertório, foi maior na França que no 'calcio'.

Esse jogo que permite entradas fortes é mais difícil e arriscado para Neymar e cia.

A arbitragem na goleada diante do Metz aumentou o rigor, alterou os critérios, privilegiou a técnica, as estrelas, os renomados no elenco.

Sabe como é: tal qual reza a cartilha do capital, o dinheiro manda, inclusive se for necessário mexer em tradições na própria alma do esporte.

O PSG quer a Liga dos Campeões,  essa conquista valorizará o torneio de pontos corridos na França, os personagem e as quantias estratosféricas de grana nas contratações ocupam as machetes, o público do entretenimento ocupará as arquibancadas em detrimentos aos torcedores. o jogo pegado pode aumentar a possibilidade dos personagens se machucarem dentro dos gramados.

Nenhum cartolas e os investidores mais endinheirados ganham com o padrão.  Saberei ao longo da temporada se os critérios foram alterados.

O sim exige que sejam em todos os jogos em vez de apenas nos da agremiação de Paris.