São Paulo tinha que recusar ambos os jogos das quartas-de-final no Morumbi
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De Vitor Birner
Tanto faz se atuou diante do Palmeiras em Araraquara porque há o acerto com a a FPF para jogar diante dos gigantes fora do Gilbertão, onde são necessárias obras, a direção do clube foi ao São Paulo solicitar a realização no Morumbi, e o beneficiado nem teve a iniciativa e nada fez para ganhar a regalia.
O ideal para a agremiação gigante seria negar a oferta.
Se conseguir conquistar o torneio, que mantém inalterado o patamar dentro do futebol, terá que escutar, e merece, que houve o privilégio.
É negável que isso se chama inversão de mando.
Essa tradição de os gigantes receberem os pequeno em todas as finais, inaugurada em 77, quando o estádio era considerado neutro, tem que ser encerrada.
A Ponte Preta queria, de acordo com os relatos da época. jogar no Moisés Lucarelli, mas foi três vezes à capital.
Desde então, a maioria dos interioranos que chegou a decisão, ou se submeteu à força de bastidores, ou quis lucrar, por isso preferiu o que diminuiu a possibilidade da conquista.
Se a FPF pretende reerguer o torneio, tem que fortalecer os clubes pequenos.
Isso é possível aumentado a torcida, atualmente chamada ''mercado consumidor'' pelos gestores. Impedindo as finais nessas cidades, ou aceitando o que fez o Linense e o São Paulo referendou, será milagre reerguer a força dessas agremiações que outrora contribuíam muito para o futebol.