São Paulo é processado por Milton Cruz; ex-funcionário quer indenizações
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De Vitor Birner
Provavelmente sete dígitos
Milton Cruz solicita indenização no milionária do São Paulo. É difícil fazer o cálculo preciso.
Por ter sido criticado
Ele pretende ganhar R$ 200 mil por danos morais. Embasa a reclamação nas declarações de Rodrigo Gaspar, assessor de Leco, que o chamou de ''erva daninha''.
Tempo dispensado para o clube
Na Reclamação Trabalhista, ele alega que tem a receber horas excedentes às oito diárias e 44 semanais, mais o acréscimo de 100% nos domingos em que labutou.
Milhões para quebrar o galho
Quer equiparação salarial aos ganhos dos treinadores e auxiliares que substituiu.
Exemplo: Se Muricy, Osorio e cia ganharam 'x' por mês, Milton Cruz exige pagamento igual nos momentos em que foi o interino à frente do elenco. O mesmo vale para as vezes em que ocupou a vaga de seus auxiliares diretos.
Exige, por isso, que sejam mostradas as remunerações de todos os treinadores e assistentes que, nos últimos 5 anos, foram contratados pela agremiação.
Se o clube recusar, solicita que a base de cálculo tenha como referência o próprio salário, obviamente com acréscimos.
Pede 80% a mais do que ganhou quando foi auxiliar direto, e 6 vezes a mais do que recebeu nos momentos em que foi o treinador interino da agremiação.
Tudo na carteira
Quer a anulação do contrato de imagem. Afirma que todos os ganhos mensais, incluindo bichos por resultados positivos, devem ser considerados salário bruto registrado em carteira, consequentemente regidos pela CLT.
O êxito na empreitada pode agregar multas e correções do valor determinado na audiência no TRT de São Paulo.
O clube afirma que pretende debater o tema apenas no tribunal e não se pronunciará antes disso.
Colaboração de Pedro Lopes