Eduardo Batista é o maior interessado no clássico
birner
De todos os personagens no dérbi,o técnico do Alviverde é o único que inicia o dérbi na berlinda.
O Palmeiras manteve o elenco que ganhou o maior torneio do país, investiu muito em reforços, e por isso a diretoria tem moral com os torcedores da agremiação.
Do lado de Parque São Jorge, os atuais gestores são criticados, mas a insatisfação da torcida tem mais pessoas de quem reclamar quando o time tropeça. O jogadores que se empenham menos que o necessário e os que rendem abaixo do que podem fatiam esses incômodo e o tornam tão amplo quanto pulverizado.
Fábio Carille tenta implementar a reedição da estratégia de Tite e sequer é questionado ao escalar ou alterar o time durante os jogos.
Em suma, ninguém mais que Eduardo Batista necessita ganhar o clássico.
O leitor sabe como é o futebol: se o time ganhar, o treinador adquirirá algum respaldo dos torcedores, que acharão normal o resultado porque há superioridade técnica dos atletas.
Mas, em caso de tropeço, as virtudes individuais que favorecem o coletivo do Allianz Parque serão argumentos para as reclamações contra o sucessor de Cuca escolhido por Alexandre Mattos.
Em suma, se o Palmeiras ganhar, o treinador conseguirá agregar algum respaldo, pequeno, popular.
Tal padrão de exigência é incompatível com o momento. O início de temporada pode igualar as forças.
O entrosamento e a implementação de estratégias dentro do gramado fazem aparecerem e demoram mais que cinco jogos.
De qualquer forma, no esporte movido pelas emoções, essa óbvia racionalidade pode ser goleada pela rivalidade, inclusive para quem necessita tomar decisões técnicas.
Resumindo, apenas se houver o equívoco individual marcante de atleta, ou de quem deve cumprir as regras do jogo, o dérbi é mais importante para Eduardo Batista que para todos os outros no jogo de Itaquera.