Blog do Birner

Chelsea rasgou dinheiro com Pato; ninguém explica esses negócios do futebol

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De Vitor Birner

O Chelsea foi eliminado pelo PSG na Liga dos Campeões, e contra o Everton na FA Cup.

Não tem a menor possibilidade de conquistar a Premier League, e quase nenhuma de se classificar ao principal do torneio do continente.

No fracasso contra a agremiação de Liverpool, o centroavante Diego Costa encrencou com o Barry e foi suspenso. O Guus Hiddink sairá dos blues assim que o 'inglesão' terminar.

Imagino que Alexandre Pato – nem no banco ficou nos fracassos diante de PSG e Everton – terá oportunidade de estrear ao longo do restante do torneio de pontos corridos.

Restavam nove chances, após as desclassificações, para tentar alterar o rumo da carreira, incluindo a de ontem, quando houve o empate contra o West Ham nos estádio dos 'Blues'.

O treinador posicionou o time no 4-2-3-1, tal qual quase sempre. Alexandre Pato prefere atuar na linha de três, mas poderia ser 'um', o mais adiantado, se a proposta incluísse o centroavante que se mexe em vez de alguém para fazer o pivô e trombar com zagueiros.

A escalação inicial teve William na direita, Oscar ao lado dele e Kenedy – em jogos anteriores foi improvisado na lateral – na função que o renomado não aproveitado gosta e crê render melhor.

Por causa da ausência de Diego Costa, Remy foi o centroavante. Ao longo do jogo, Pedro entrou no lugar do ex-Fluminense e Traoré no do francês.  

Quem escala e prepara o esquema tático não queria a contratação e tampouco confia no futebol do candidato a estreante.

O 'profissional' mercado do esporte 

O mercado europeu atualmente avalia Alexandre Pato  como jogador de terceiro escalão ou menos, se tanto. Não foi atuar na agremiação 'grande' por méritos futebolísticos.

O Corinthians pediu aos empresários que arrumassem quem eventualmente poderá minimizar ou impedir o prejuízo gerado pelo investimento na contratação do então escolhido como substituto de Ronaldo no marketing e no gramado. A influência de Andrés Sanchéz com Kia Joorabchian, e a do iraniano com Roman Abramovich [dono da agremiação inglesa] provavelmente influenciaram.

O time foi eliminado de tudo possível e ele, porque não fazia parte dos planos ou não convenceu o treinador, sequer entrou no gramado.

O Chelsea fez o favor literalmente caro para o Alvinegro.

Gasta com os salários e Alexandre Pato, mas ele não atua. A temporada terminará em meados de maio.  Se realmente quisesse contar com o atacante, bastava aguardar e ele assinaria. O Corinthians não se oporia à saída imediata porque economizaria cerca de R$ 5 milhões em salários.

Nem precisa ter experiência em gestão para fazer tais contas. Creio que quase todos os funcionários do clube inglês conduziriam o negócio de maneira mais eficaz. Lembro que ele nunca foi escalado. Nos momentos mais importantes, sequer foi relacionado.

A maluquice econômica é ainda maior;

A transferência ficou muito mais cara após o acordo entre as agremiações. Custa agora 12 milhões de euros.

A negociação parece ter sido mais o quebra galho entre cartolas que algo com fundamento técnico futebolístico.