Palmeiras ‘contratou’ três vezes Jean; entenda por que o negócio melou
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De Vitor Birner
Jean chegou a fazer exame médico no Palmeiras .
Foi autorizado pela diretoria do Fluminense, pois a transferência havia sido verbalmente fechada, inclusive sobre valor de (inferior ao da multa contratual), forma de pagamento e prazo do mesmo.
Os cartolas da agremiação das Laranjeiras não concluíram o combinado e explicaram aos do Alviverde os motivos.
Falaram que o departamento jurídico não recomendou porque a Unimed iria à Justiça requerer a parte dela e com enorme possibilidade de êxito
Como a atual direção do Fluminense não quer perder nada para a empresa que tem 50% dos direitos econômicos do volante, optou por não cumprir o que havia acertado.
Depois cogitou rescindir por pequeno período para o 'encerramento' do atual contrato porque assim poderia descaracterizar o comprometimento econômico com quem possui metade do valor da negociação, mas os advogados, por razões óbvias, negaram.
Por isso foram tentados outros modelos para concretizá-la.
Houve, de acordo com o Alviverde, outros dois acordos recíprocos:
Envolvendo troca de jogadores e grana, e de novo os dirigentes do Fluminense recuaram, e apenas com a cessão de atletas, que pela terceira vez não foi colocado no papel por quem possui os direitos federativos do volante, mais uma vez com o argumento que os especialistas em legislação vetaram.
Jean não se apresentou para a pré-temporada do time que irá amanhã aos EUA para a Florida Cup.
A agremiação continua tentando negociá-lo e tem apenas 15% dos direitos econômicos do funcionário.
Por isso, minha impressão é que a cartolagem carioca recebeu oferta, considerada por ela melhor, doutra agremiação envolvendo troca de atletas, e que o real motivo de não bater o martelo da negociação com dinheiro foi argumento pouco convincente para não finalizar a que incluía apenas jogadores.