Blog do Birner

Neymar no PSG tem sido fominha; em Barcelona era solidário
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De Vitor Birner

A bênção

O time conseguira 6 gols e Neymar era o artilheiro do jogo com 3 contra o Dijon, quando o árbitro assinalou pênalti para o clube de Paris.

Cavani tinha igualado o recorde do Ibrahimovic como principal artilheiro da história da agremiação. O futebol ofereceu uma grande oportunidade para o brasileiro melhorar o problemático ambiente do elenco.

A sabedoria

O mais inteligente e construtivo seria oferecer ao centroavante a possibilidade para ultrapassar o hoje atleta do Manchester United. Falar o ''momento é teu'' para o uruguaio e, depois, comemorar o provável acerto do colega.

Ganharia elogios, mostrararia disponibilidade para abrir mão de um punhadinho do que almeja, contribuiria para fortalecer o coletivo e seria uma gentileza. Preferiu ampliar a própria artilharia, foi vaiado e se incomodou.

No elenco, a avaliação deve ter sido como a dos torcedores.

O futebol

Neymar força para ser protagonista desde o momento que foi contratado no Barcelona.

É um equívoco, pois naturalmente pode atingir, por competência, o patamar de principal atleta do elenco. Pertence á elite dos melhores no planeta.

O resultado

Ninguém ganhou com o gol. Nem o próprio atleta.

Em vez de três comemorou quatro diante do pequeno clube. Esse 'um' tirou muitos elogios do Neymar. Entendo o incômodo no elenco.

Neymar FC

Joga por obrigação em Paris. A sorte é que curte i futebol.

Ama brilhar, ser elogiado, quer mostrar que pode ganhar o prêmio de melhor do planeta e protagonista de conquistas na Liga dos Campeões da Europa, é competitivo, se esforça dentro de campo e contribui para os resultados positivos.

Se tivesse postura igual a que mostrou em Barcelona, facilitaria, inclusive para si, porque receberia mais apoio do elenco.

Na agremiação da Catalunha Neymar pôde vivenciar que harmonia coletiva e alegria dentro de campo melhoram desempenhos no futebol.


Pedir mais proteção para Neymar em campo é desrespeitar o futebol
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De Vitor Birner

O futebol

Na França, colegas jornalistas pedem aos árbitros proteção a Neymar dentro de campo.

Foi igual no Brasil. Na Espanha houve polêmicas porque jogadores se incomodaram com os lances que consideraram provocações. Alguns responderam caprichando nas divididas com o atleta.

Aos que reclamam e solicitam tratamento singular para o atleta, informo que a regalia é uma falta de honestidade com o próprio futebol.

Nenhum atleta tem que ser colocado acima da essência do esporte.

No gramado

O alfabeto do futebol tem a seguinte ordem: os muito habilidosos como Neymar brilham com lances bonitos,  resolvem mais jogos, e quem precisa impedir tenta o possível.

As regras impõe os limites. Os árbitros impõe as regras. Qualquer alteração nisso é uma pancada na atualmente fragilizada alma do esporte.

O abençoado com o dom de ser craque conhece a regulamentação e a dinâmica, e tem que se proteger em campo.

Os colegas de time podem cooperar.

A atividade é brusca, de técnica e força, extremamente competitiva, por isso tem alguns lances rispidos. Se machucar é  parte do esporte.

A ética solicita que lesões nunca sejam provocadas de propósito. As faltas podem ser, pois pertencem á competição, que é lúdica.

Querer limites iguais aos da rotina diária fora dos campos é enorme ignorância futebolística. Uma tentativa de quem pensa conhecer o jogo, mas têm critérios que parecem construídos em quadras de 'society' e condomínio. Nada contra ambos. Apenas pertencem a outras modalidades e são prejudiciais para a mais popular do planeta.

Aos maniqueístas, adianto que nem tudo pode ser aceito em campo.

Há fronteiras e quem conhece o esporte consegue avaliar em quase todos os lances se foram respeitadas dentro do gramado.

É protegido

A possibilidade de Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e outras estrelas apanharem fora das jogadas com a bola é quase nula.

Pelé, Maradona e os craques de outrora tiveram que lidar com isso. Hoje, na era da tecnologia, há '5500' câmeras, algumas direcionadas aos mais renomados do futebol.

Assiti quase todos os jogos do atleta contratado pelo PSG no Barcelona. Em alguns teve regalias da arbitragem e noutros atuou sob os padrões tradicionais da Liga na França.

A estética

Quem conhece o que penso sobre o esporte, sabe que desde o século anterior falo na importância de times terem força coletiva.

Aplaudo qualquer sistema de marcação elogiável.  A união dos seres humanos para uma construção que gera benefícios é algo que merece elogios.

Os craques estão na prateleira mais alta. Agregam muito, tornam o difícil factível,  criam sonhos para a torcida e melhoram o futebol.

A dificuldade é a graça do futebol.

Os gols são muito comemorados porque acontecem poucos no jogo. Os decisivos, principalmente se conquistados após raras oportunidades de o time finalizar, geram momentos de alegria mais intensos que os últimos de uma goleada. Atender as solicitações de regalias aos craques é contribuir para estragar o esporte.

Quando dois clubes mais técnicos entram no mesmo campo, a quantidade de gol e a competitividade podem aumentar.

Mas esses jogos como recentemente protagonizaram Liverpool e Manchester são exceções.

O futebol tem os craques e os atletas bons ou medianos no desempenho. Precisa de todos para existir com força.

Se apenas os mais habilidosos atuasssem, quase todos os países sequer teriam uma agremiação.

A atividade de alma inclusiva foi prejudicada pela segregação social nas arquibancadas porque os cartolas colocaram lucros a frente do esporte.

Torço para ninguém alterar critérios em prol da elite técnica dos atletas, pois Neymar e cia têm o necessário para brilhar.


Entenda como Sheik pode atuar, se tiver condição de jogar no Corinthians
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De Vitor Birner

A paciência

É cedo para afirmar o que Fábio Carille pretende ao solocitar ou aceitar a contratação do veterano. Afirmarei quando souber quais serão todos os atletas do elenco.

Mas são possíveis algumas reflexões.

O padrão

O técnico, nos amistosos, testou o 4-1-4-1 com Rodriguinho e Jadson por dentro do quarteto.

Tal proposta, assim como a da conquista nos pontos corridos, quando atuou com uma dupla de volantes, o trio de criação e o centroavante Jô, dificulta para o contratado jogar pelos lados.

Carille orientou recomposição do sistema de marcação no 4-4-1-1. O 'um' logo na frente do quarteto foi Rodriguinho.

Essa configuração solicita avanços para construção dos gols e recuos nos quais forma o quarteto no meio do campo.

É difícil para quase todos os atletas veteranos conseguirem a intensidade necessária, porque exige condição física elogiável.

Se adquirir a melhor possível para si, o jogador talvez consiga atuar apenas parte dos jogos no setor. Carille terá noção mais precisa durante as atividades no CT do clube.

Na frente

O Corinthians ganhou a Libertadores com Tite improvisando centroavante. Liedson machucou e o técnico precisou arrumar soluções.

O 4-2-3-1 teve a dupla Ralf e Paulinho como volantes e, no trio, apenas Jorge Henrique, na direita, não se aventurava como atleta mais adiantado em campo.

Danilo, Sheik e Alex se alternaram nas outras duas vagas e onde atua o principal candidato a finalizar em gol.

O veterano sabe como atuar de centroavante.

Na última conquista da agremiação, Jô foi a principal referência tanto na transição em velocidade quanto nos lances por cima. Quando o oponente impediu toque de bola ao campo de frente, o Corinthians optou por lançamentos e o artilheiro ganhou muitos de cabeça, alguns gerando momentos de gol.

Numa comparação, acho que nem a velocidade da transição Sheik consegue  manter. O atleta que foi para o Japão era permitia ao time atuar recuado, porque na corrida de mais metragem ganhou de volantes e zagueiros.

Em suma, comparando os dois há pouco ou nem isso para o contratado agregar.

A última

Na de Rodriguinho, o veterano é uma opção para entrar durante os jogos ou se o técnico quiser poupar os principais do elenco.

Se mantiver padrão da última temporada, é isso que Sheik tem para oferecer ao clube. Teve desempenho razoável na Ponte Preta em muitas rodadas.

Adaptado ao padrão de intensidade que Carille exige, inclusive nas atividades no CT da agremiação, pode alterar características do time quando o técnico achar necessário. Com sorte a mística de ídolo pode brilhar.

O respeito

No ápice da forma, Sheik foi destaque na agremiação.

Seria ainda, tanto no Corinthians quanto no futebol dentro do país, se a natureza permitisse adquirir condição de jogo igual.


Rescisão de Gustavo Scarpa facilitou o chapéu do Palmeiras no São Paulo
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De Vitor Birner

A iniciativa

Raí encontraria hoje o presidente do Fluminense para tentar a contratação de Gustavo Scarpa, mesmo após o atleta, na Justiça, conseguir a rescisão.

O dirigente queria evitar que a agremiação das Laranjeiras entrasse com ação para receber a multa rescisória. Se o Fluminense ganhasse, a cláusula no documento seria referência para indenização e o São Paulo teria que pagar em valores atuais (cotação do euro) cerca de R$ 59 milhões.

No Palmeiras, os advogados pensam que essa possibilidade é pequena e avalizaram a iniciativa do departamento de futebol.

Com todos

No Morumbi, quando foi anunciado o sucesso das advogadas do jogador, os cartolas entortaram o nariz. Sabiam que geraria o leilão.

Estavam acertados com o atleta e mantinham o otimismo para fechar com o clube. O estágio das conversas permitia crerem numa solução capaz de satisfazer os dois.

Sem Fluminense

Nenhum clube do país tem caixa para disputar jogadores com o Palmeiras. Havia algum favoritismo do São Paulo porque os atletas oferecidos agradaram mais o técnico do Fluminense.

Após a rescisão, acabou o que dificultava para o clube de Allianz Parque contratar Gustavo Scarpa. Dinheiro e a força do elenco avaliado como um dos favoritos a ganhar qualquer torneio dentro do continente puderam prevalecer.

Além disso, o agente de Dudu é o mesmo de quem preferiu sair das Laranjeiras.

Há possibilidade de receber ofertas e o Palmeiras precisar de alguém para atuar pelos lados.

O clube não necessitará aceitar, o saldo na conta permite a recusa, mas, dependendo de qual for a agremiação e o valor da proposta, o empresário que ganha comissão e o atleta podem querer o acerto.

O futebol

Os principais agentes de jogadores conseguem montar times ganhadores.  Têm as soluções que torcedores 'pedem' para os cartolas.

Os clubes, por isso, avaliam ser necessário atender algumas solicitações.

Dinheiro para si e ao cliente são as prioridades dos empresários. Vivem, como os atletas, do esporte.

Nem sempre há sintonia entre as necessidades dos agentes e dos clubes.

A agremiação que consegue gerenciar isso e tem mais capacidade para investir em atletas, com certeza inicia na frente ao querer reforçar o elenco.


Flamengo precisa avisar a torcida que Marlos Moreno é atleta em formação
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De Vitor Birner 

Na Europa

Marlos Moreno foi ao Manchester City, onde não entrou no gramado.

Emprestado ao La Coruña, estreou em setembro do ano retrasado, permaneceu durante todo o torneio de pontos corridos. Entrou 18 vezes em campo, metade dos quais como titular e nada de gols ou assistências. Nem cartão o atacante recebeu.

Na Copa do Rey, iniciou os quatro jogos da agremiação e manteve a nulidade plena nos números.

O pequeno Girona o contratou para essa temporada.

Em 19 de agosto estava disponível para jogar desde a estreia da agremiação no campeonato espanhol. Permeneceu fora como em quase todo o torneio. Nas 18 rodadas, em 7 o relacionaram para ser opção e apenas em duas dessas entrou poucos minutos no gramado. Disputou dois jogos na eliminação diante do Levante na Copa do Rey como titular, quando conseguiu a única assistência nos campos da Europa. Ao todo foram 476 dias no continente rico antes de acertar com a agremiação da Gávea.

A paciência

Tem apenas 21 anos. Oscila, é atleta em formação, precisa aprimorar o próprio futebol.

Imagino que a direção investiu sabendo como foi o desempenho. Se vender para a torcida que buscou o campeão da Libertadores, turbinará a expectativa de milhões e o jogador, nesse momento, talvez tenha dificuldades para atuar no padrão criado dentro do imaginário de quem ama o clube.

O atleta é veloz, atua por ambos os lados, principalmente no esquerdo, pode ser mais regular e elevar o padrão.

Tem potencial e as virtudes para aprimorar.

Se conseguirá, quando e quanto é difícil precisar. Jogou pouco na última temporada, necessita melhorar, e para isso tem que entrar mais nos gramados.

O professor

Paulo César Carpegiani, tal qual conseguiu no Bahia, com Mendoza, sabe como aproveitar e muitas vezes potencializar desempenhos dos atletas de velocidade que atuam pelos lados.


Flamengo soube aproveitar Mancuello? O atleta mostrará atuando no Cruzeiro
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De Vitor Birner

A expectativa

Mancuello não e craque tal qual alguns venderam para a torcida do Flamengo quando foi contratado no Independiente. Isso é normal na loucura que toma conta das torcidas durante o 'mercado da bola'.

Os números do 'hermano' foram razoáveis para quem atua como segundo ou terceiro jogador do meio de campo, ou na ala ( iniciou 42 em jogos, entrou noutros 24, comemorou 10 gols e ofereceu 10 assistências), mas realmente o desempenho foi aquém do necessário.

O time

Qual volante do elenco jogou o necessário? William Arão oscilou muito, Márcio Araújo igual ou pior, Rômulo nem isso e Cuellar foi apenas mediano, mas se salvou do protagonismo nas críticas da torcida.

O futebol de atletas mais renomados,  que jogam na meia, também foi insuficiente para tornar o time forte.

Everton, que atuou mais na esquerda, faixa de campo na qual Federico Mancuello sentiria conforto para jogar. foi o melhor da temporada.

Sim, entendo

No setor de Everton, o argentino mexeria  na dinâmica coletiva.

O time perderia velocidade e, como se diz no futebolês, verticalidade, mas poderia aumentar a capacidade de ditar o ritmo e a inteligência do sistema criação. Recebeu algumas oportunidades e apenas os problemas da proposta foram ressaltados no gramado.

O principal

O Flamengo dentro de campo não teve e a sintonia, o encaixe para tirar o potencial do elenco.

Apenas reflexão

O fenômeno da 'solução está sempre fora do time' é uma das grandes bobagens repetidas nas fases ruins dos times. Muitas vezes a solução simplesmente não existe, noutras havia, têm  momentos que e alteração durante o jogo é certa e nem assim garante o resultado positivo.

No post dividi com leitoras e leitores uma reflexão sobre o atleta e a contratação do Cruzeiro. Mancuello não precisa ser brilhante, o protagonista, a principal referência, entretanto pode ser mais participativo e construtivo em Minas Gerais do que foi na Gávea.

Se acontecer, mais uma vez a torcida do Flamengo perguntará por quê?

O coletivo

A possibilidade do técnico Mano Menezes aproveitar melhor o atleta é considerável, inclusive se for apenas opção para entrar nos jogos.

O futebol

No ritmo em que Mancuello atuou no Flamengo, entrará menos em campo que na última temporada.

Mas, se aumentar a concentração e o desempenho melhorar sob orientação de Mano Menezes e jogando noutro clube, restará aos dirigentes da agremiação do Rio de Janeiro entenderem os porquês.

O jogador

Sera necessário elevar o padrão. A manutenção assinalará que foram equivocados os investimentos dos clubes que o contrataram.


São Paulo quer o zagueiro Anderson Martins
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De Vitor Birner

Antes de Anderson Martins rescindir contrato com o Vasco, o São Paulo e o agente do atleta haviam conversando sobre uma transferência ao clube do Morumbi.

Os cartolas fizeram uma proposta.

O Corinthians cogita o zagueiro, mas tem o acerto com Henrique, que atuou pelo Fluminense na última temporada, adiantado.

O presidente Roberto de Andrade garante que apenas um zagueiro será contratado. O elenco precisa de reforços noutros setores, principalmente de centroavante.

Eurico Miranda afirmou que aceitou rescindir, mas que exigia uma cláusula de R$ 10 milhões para transferência ao Flamengo. Em suma, se cumpriu, quase encerrou a possibilidade do oponente acertar com o zagueiro.

O Palmeiras, com muita grana, após a saída de Mina não tinha mostrado que pretendia entrar na disputa. Se quiser pode ganhá-la facilmente.

Em suma, a agremiação do Morumbi é uma das favoritas para ter o jogador. Lembro que, com a janela de transferências aquecida, ele pode receber mais ofertas e os planos serem alterados.


Diego Souza: técnica elogiável e uma contratação de risco para o São Paulo
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De Vitor Birner 

O contratado

Toda contratação oferece algum. A agremiação optou por investimento grande para seu padrão.

Em regra, após qualquer time agregar jogador conhecido, construou opinião sobre a tendência do desempenho do mesmo no clube. Dessa vez tenho tantas dúvidas para criticar ou elogiar a iniciativa dos cartolas, que prefiro aguardar no mínimo algumas rodadas e os bastidores para avaliar se acertaram no Morumbi.

A construção

O time do São Paulo mostrou muito caráter de futebol em quase todo o 2° turno do campeonato brasileiro. Refletiu, em campo, a personalidade e as atitudes do elenco formado por atletas sérios e líderes de diferentes características.

Petros é mais explosivo, enquanto Hernanes pondera. Havia o contraponto.

Rodrigo Caio, Lucas Pratto e Lugano tomavam a frente.

Conseguiram ser líderes em sincronia e sem disputas egóicas tradicionais no futebol.

Dois foram embora, 'El Díos' se aposentou e o 'Hermano' provavelmente disputará a Libertadores pelo River Plate. Ninguém pode garantir a permanência do zagueiro convocado por Tite e cotado em todas as janelas de transferências para atuar na Europa.  O grupo com muitos jogadores da base precisa ter ao lado colegas competentes, rodados e que priorizam o coletivo.

Tem Cueva no elenco. Pretende Gabigol. É essencial que a balança do comprometimento penda favoravelmente aos protagonistas que constroem ambiente positivo para o clune ganhar nos gramados.

A diretoria

Raí afirmou que Diego Souza tem esse perfil. Experiente é, mas há dúvidas se agrega tanto como referência de esforço em prol do coletivo. Essa virtude exige que o ser humano abra mão de si em alguns momentos para o todo ganhar.

O elenco do Sport precisava ser mais comprometido no último campeonato brasileiro. O atacante era um dos líderes. A responsabilidade precisa ser dividida. O jogador tem a fatia que lhe cabe. Antes teve breve estada nas Laranjeiras.

Na técnica pode oferecer além do que Lucas Pratto conseguiu na última temporada. Na dedicação, aguardo para saber se a  resposta é não ou sim.

O departamento de futebol aprovou a contratação.

Dorival Jr, Ricardo Rocha e Raí  Dorival são rodados, conhecem o vestiário, gerenciam a rotina no CT da Barra Funda e avaliaram que manterão o jogador comprometido na temporada.

Além disso, o atleta pode ser elogiável apenas por iniciativa própria. Seres humanos têm essa capacidade. Jô é uma boa referência de quem aumentou a dedicação e por isso brilhou.

A paciência

Antes de saber quem o São Paulo negociará e conseguirá contratar, toda projeção atual de time pode ser alterada.

Hoje, com o elenco todo disponível, exceto quem pediu para jogar nos 'millonarios', Diego Souza seria o centroavante, ou na ausência de Cueva segundo jogador de frente por dentro ou pelos lados do gramado.


Gestão do Flamengo turbinou a tediosa novela Chile e Rueda
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De Vitor Birner

A introdução

O Flamengo oficialmente aguarda Reinaldo Rueda. O técnico, segundo os cartolas, não avisou que negociaria com o Chile.

Os dirigentes do clube parece que souberam da negociação do mesmo jeito que eu e você; pela imprensa.

Depois o auxiliar do treinador afirmou que, neste início do ano, o protagonista da espera diria ao torcedor qual elenco vao orientar.

É isso?

Por que ninguem na Gavea, antes da entrevista do auxiliar de Rueda, não ligou para o próprio e perguntou se recebeu uma boa proposta, se pretendia negociar ou aceitar?

Se perguntou, por qual motivo teve dirigente naquele momento que afirmou nada saber sobre a principal manchete do esporte mo Chile?

É provável que o elogiado técnico, se realmente omitiu o início das negociações, diria que havia uma conversa.

A negativa mereceria o bilhete azul.

O cargo é de enorme confiança. O departamento de futebol, para ser eficaz na gestão, necessita de diálogo e alguma reciprocidade, além de preservar o respeito pela agremiação.

A nação

É difícil imaginar tanta inércia do clube, ou a falta de sinceridade minima de Rueda. Entre o silêncio do técnico e a afirmação do CEO que o ''planejamento do é tocado por muitas pessoas'', há uma instituição secular com dezenas de milhões de torcedores.

Os cartolas

Temos mais um capítulo nesta sexta. Rueda sinaliza para o Flamengo que não recebeu proposta oficial do Chile.

Ora bolas, por que a entrevista do auxiliar, o silencio do técnico e a inércia  do clube que podia solicitar uma simples declaração para minimizar ou encerrar a polêmica?

Todos ganhariam. Talvez apenas tergiversem.

Há uma negociação e pode haver uma proposta oficial após os cartolas da seleção e o técnico combinarem o que será colocado em contrato.

E se o desfecho for a continuidade do Rueda no clube, solicito aos dirigentes na Gávea e ao treinador evitarem minimizar a oferta dos chilenos e as dificuldades de comunicação mostradas ao lidarem com a mesma para, na próxima, alterarem os equívocos e tudo ser mais sinples e construtivo.

Os atletas e os treinadores desse tamanho conquistaram, por méritos, o privilégio de escutar grandes propostas. Os administradores de qualquer agremiação precisam gerenciar melhor esses momentos usuais no futebol.


Lucas aceitou o United antes do PSG, mas mudou; ‘sobrou’ para o São Paulo
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De Vitor Birner 

Mais uma

Se o Manchester United contratar Lucas Moura – 'The Guardian' afirma que pretende – conseguirá o que tentou antes de o atleta ser negociado ao PSG. Foi uma solicitação de Alex Ferguson na última temporada como técnico do clube.

Nos acréscimos

O clube encaminhou os acertos com o São Paulo e o jogador. Wagner Ribeiro tinha uma reunião combinada na Inglaterra, encontraria o atacante que estava em Londres disputando a Olimpíada para formalizar o contrato.

Leonardo, então diretor esportivo da agremiação de Paris, telefonou e afirmou que pretendia, antes, encontrar o agente.

A proposta

O dirigente garantiu ao Wagner Ribeiro que Lucas era parte de grande projeto do time. O orçamento para a construção do elenco foi grande.

Lembro que, na época, apenas assim poderia convencer alguém a preferir o clube emergente em vez do gigante europeu.

A lista

Ibrahimovic, Verratti, Thiago Silva e Ezequiel Lavezzi foram contratados na mesma janela de transferências que Lucas oficialmente acertou com o clube da França, mas o atleta do São Paulo permaneceu no Morumbi mais alguns meses para completar a temporada.

A opção

Fábio, atualmente reclamando no Midlesbrough e atuava no Manchester United. Lucas ouviu do lateral e de outras pessoas sobre como seria mais fácil a adaptação em Paris.

Isso e o projeto convenceram o jogador a preferir o clube que pretende ser gigante no futebol.

A rescisão

O PSG teve que oferecer mais ao São Paulo. Cobriu a proposta do clube da Inglaterra.

Certamente isso aumentou o valor recebido no Morumbi.

Pensou que, ao investir 43 milhões de euros, contratou o jogador que brilharia,  pouco rodado e com grande margem para melhorar dentro dos gramados.

Hoje é mais opção para o PSG evitar problema com o Fair Play econômico que para ganhar torneios.

O desempenho

O PSG disputou 19 rodadas nos pontos corridos da França. Lucas entrou apenas durante 5 jogos e noutros 5 permaneceu na reserva. Nos demais, o técnico Unai Emery nem sequer levou o atleta para ser opção e uma foi porque teve problema no tornozelo.

Tem 1 gol diante do Metz e uma assistência frente os Angers. O treinador o colocou no gramado nessas partidas sempre da metade do segundo tempo em diante. A frequência diminui na Liga dos Campeões.

Nas duas primeiras rodadas foi mantido na reserva, e nas outras quatro nem sequer foi relacionado para os jogos.

A terceirização

O agente recomendou ao Lucas, quando atuava no Morumbi, a aceitar oferta do PSG, mas como tinha tudo acertado com o United os dirigentes dessa agremiação muito se incomodaram.

Wagner Ribeiro, depois, para manter o dialogo com os cartolas e o respeito do atleta em Old Traford, afirmou para os ingleses que o São Paulo recebera uma grande oferta de Paris, por isso desdenhou do que acertou antes dessa proposta.

Em suma, citou que o clube decidiu e que assim como Lucas teve que aceitar o desejo da agremiação.

O futebol

Quanto o Manchester United disponibilizará ao PSG para ter Lucas, se acontecer a proposta tal qual citou o 'The Guardian'?

Lucas tem mais um ano e meio de contrato. Pelo que mostrou em Paris, o valor, por coerência, precisa diminuir enquanto nenhuma agremiação decidir disputar o atleta.

O transfermarkt avalia o futebol do jogador em 38 milhões de euros, quantia similar a que investiria quando o jogador estava no Morumbi.

Melhor aguardar porque é futebol.