Paraguai peruano, Ospina desatento e Messi brilhante se destacam na rodada
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De Vitor Birner
A rodada teve o craque brilhando, o goleiro quase enterrando, seleção comemorando classificação á repescagem, dois favoritos cumprindo obrigação diante de seus torcedores e outro sendo eliminado pelo time com desempenho mais fraco no torneio.
O gênio
Messi merece elogios por atuar como Messi e garantir a classificação diante do time alternativo do Equador. O craque esbanjou talento e brilhou.
Além de habilidade, mostrou concentração, frieza, capacidade para resolver após a dupla de zaga dos 'hermanos' se equivocar e a seleção eliminada no primeiro lance conseguir o gol.
O favorito
O resultado provável no Allianz Parque era o Brasil ganhar. O time nem precisou de uma grande atuação.
No 1°t, o Chile dificultou a criação do favorito e equilibrou o andamento. Após Bravo se equivocar e o Paulinho – melhor em campo com Neymar em seguida- finalizar e comemorar o jogo foi fácil.
Quem quiser criticar os chilenos, será pela atuações noutras rodadas.
O goleiro
Ospina cometeu dois equívocos e a Colômbia, diante dos próprios torcedores, permitiu a virada do Paraguai, impediu a classificação antecipada do time de Pekerman e o forçou a resolver a vaga em Lima.
No Peru, o goleiro bobeou mais uma vez. Tocou na bola após Guerrero finalizar diretamente a falta, mas o árbitro determinara lance de tiro livre indireto, e aconteceu o empate.
O resultado de 1×1 foi o do final e ambas as seleções comemoraram. A mais forte pela classificação e a zebra porque disputará a repescagem contra a Nova Zelândia.
Ospina terá as críticas amenizadas pelo êxito nas eliminatórias.
O mico
O Paraguai foi o grande fracasso da última rodada. Necessitava ganhar da Venezuela, lanterna das eliminatórias, com apoio da barulhenta torcida no Defensores del Chaco para se classificar.
O tropeço pode ser avaliado como patético. Os venezuelanos tinham 10 derrotas, meia dúzia de empates, uma vez haviam comemorado resultado positivo contra a Bolívia no Estádio de Maturín, e nessa rodada pela primeira vez ganharam fora do país nessa edição do torneio.
Nem a campanha fraca dentro de Assunção, onde somou 11 pontos, diminuía o favoritismo. Tinha que ganhar na técnica ou com garra e força coletiva.
O Peru foi o beneficiado.
Romero atuou desde o início, e Balbuena foi apenas opção para o técnico durante o jogo.
Confirmou
O Uruguai, com o meio de campo necessitando mais talento e a dupla de frente elogiável, se impôs diante da Bolívia e garantiu a classificação. Nem os gols do lateral Gastón Silva e o zagueiro Godín contra Muslera impediram a classificação.
De Arrascaeta iniciou o jogo em frente ao trio de volantes. Após 75 minutos cedeu vaga para Lodero .
O Brasil e os 'hermanos' têm os melhores elencos da América do Sul. A vaga na 2° colocação foi mais uma proeza da seleção do país pequeno na geografia e grande no futebol.
Aplausos e críticas
É mais difícil o Messi brilhar contra o Equador alternativo, ou o Paraguai tropeçar no caldeirão do Defensores del Chaco contra o lanterna das eliminatórias?
A grande atuação do craque 'hermano' e a merecedora de críticas da seleção que necessitava ganhar foram os principais capítulos da rodada na América do Sul.