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Escolha do novo treinador mostra o Corinthians estagnado por falta de grana

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De Vitor Birner

A crise financeira no Alvinegro parece interferir no planejamento. A direção tem que saber, hoje, quais são as necessidades e quem pretende contratar para fortalecer o elenco e tentar conquistar torneios.

Mas, conselheiros e os cartolas, por economia, querem a chegada do novo treinador apenas na próxima temporada, e a escolha desse líder é importante para a definição da proposta de futebol dentro dos gramados e de quais atletas devem chegar para que seja implementada com êxito.

As negociações com tais jogadores deveriam ter começado. As feitas de supetão em regra custam mai$ e a a dificuldade para serem fechadas é maior. Por isso, nos bastidores os dirigentes de quem pretende ser campeão devem ter jogadores encaminhados ou acertados para os que gerem.

Saber quanto podem gastar é imprescindível para a execução desse planejamento.

No Parque São Jorge a impressão é que, além dos obstáculos tradicionais para a chegada de reforços, há o de saber quanto podem gastar e, consequentemente, é impossível tocar com precisão qualquer execução de qualquer estratégia no prazo que a instituição queria e preferia.

Abaixo, alguns pitacos sobre os treinadores especulados, todos com perfis distintos, o que mostra a direção em dúvida sobre qual caminho seguir para elevar o nível do futebol na agremiação.

Os três cotados 

Roger é investimento inteligente e Luxa 'bullying' com o torcedor. O novato tem conceitos atualizados sobre dinâmica de futebol e, apesar de necessitar rodagem para burilar a metodologia e as outras incumbências de quem ocupa o cargo, merece o otimismo do clube que quiser e conseguir os serviços do técnico.

O veterano pode, eventualmente, acertar na orientação de algum elenco, ganhar torneios, mas continuará obsoleto enquanto mantiver a filosofia nos gramados e como a implementa.

Se existe tal dúvida no Alvinegro, os problemas de gestão ultrapassam a fronteira econômica. O pior que pode acontecer para qualquer instituição é ser incapaz de se reinventar quando o esporte exige. Essa tradição em muitos clubes os torna nesses momentos menores, porque a impressão é que dependem dos tais personagens que foram competentes e ganhadores.

Eduardo Baptista é outro especulado na agremiação.

Sport e a Ponte Preta foram competitivos com o treinador, nas Laranjeiras mais perdeu que ganhou,  ainda necessita mostrar em agremiação gigante a qualidade de líder, mas seria aposta com potencial de êxito, desde que haja respaldo e qualidade no elenco.

De nada adianta contratar Guardiola ou Ancelotti, se os jogadores têm dificuldades em fundamentos técnicos essenciais do esporte, faltam atletas com características específicas para formação de time competitivo, e a sombra de Tite permanecer como referência de comparação nas arquibancadas em Itaquera.