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Dorival contrariou Tite, Bauza e a proposta que implementa; quase funcionou

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De Vitor Birner

Dorival insistiu na manutenção de bola como pilar do futebol do Santos em todos os jogos do Estadual; Fernando Diniz fez igual no Audax.

A tendência  era que os times tivessem intensa disputa, na final, para manutenção das propostas, mas não houve isso porque o Santos nem fez tanta questão; abriu mão da ideia principal porque o treinador quis oferecer aquilo que pretendia a zebra do Estadual.

Em vez de marcar na área do oponente, como optaram Bauza e Tite nas quartas e semifinal, o Alvinegro iniciou os desarmes poucos metros à frente da linha que divide o gramado, preferiu o contra-ataque e assim criou mais oportunidades.

Apenas durante a partida adiantou o sistema de marcação.

Curiosamente, fazendo isso por necessidade quando perdia, conseguiu o empate, pois contou com o equívoco tolo de Tchê Tchê na transição.

Não havia pressão na área do Sidão, tal qual em gols anteriores que a agremiação pequena tomou durante o torneio. Foi equívoco na execução de fundamento do atleta que pouco antes  fez a assistência para Mike e em breve irá para o elenco do Alviverde no Allianz Parque.

O jogo mostrou que, tecnicamente, a agremiação gigante tem mais qualidade. Se Lucas Lima não puder atuar, a superioridade, apesar de continuar existindo, ficará menor.

A grande questão é aguardar para saber se o clube tradicional de novo irá oferecer a posse de bola ao estreante em finais da principal divisão. É mais difícil atuar assim diante dos torcedores na mítica Vila,

O Santos é o favorito.

Por outro lado, ninguém tem argumentos para afirmar que não será merecida a conquista, se o troféu for para a pequena agremiação conhecida pelo bonito, ousado estilo de futebol.